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O artigo em pauta trata de como políticas de currículo e formação utilizam-se de textos imagético-verbais, apresentando-os como compreensões e orientações deônticas, configuradas, não raro, como fetiches. A partir de uma perspectiva crítico-cultural, o presente escrito compreende os processos de fetichização a partir de espaços/tempos/sentidos nos quais a produção de fetiches se realiza de forma culturalmente generativa (MACEDO, 2021). Na sua especificidade, opta em compreender a fetichização nas/das políticas de currículo e formação, vinculando-a a uma abordagem crítica aos movimentos de simplificação totalizante recorrentes nessas políticas, a partir dos textos imagético-verbais que veiculam, com significativas e preocupantes ressonâncias essencialistas nas instituições educacionais. Nesses termos, os argumentos produzidos por esse artigo direcionam-se no sentido de analisar como os fetiches presentes no texto curricular-normativo e nos seus entretecimentos “imagético-verbais” (BORGES, 2001; GOMES, 2004) se configuram, bem como potencializam essencialismos e “idolatrias”. (PINAR, 2014; MACEDO, 2021).