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Este ensaio objetiva discutir a representação da água como fonte na qual bebem as poetisas, examinando as categorias de água bachelardianas nos sonetos retirados da obra de Florbela Espanca e Gilka Machado. Para o efeito, e de modo a instaurar uma leitura dialógica fundamentada entre os sonetos das duas autoras, recorreu-se, para alicerçar o quadro teórico, ao estudo de Gaston Bachelard (1989), assim como aos estudos de Gilbert Durand (2012) e de Joke J. Hermsen (2022). Por outro lado, a bibliografia passiva levou em consideração os poucos estudos que, até agora, tangenciaram este tema e, por isso, a nossa preocupação será a de aprofundar a imagética aquática nas escritoras em apreço.