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Comunicação visual e protestantismo no Brasil: evidências iconoclastas na implantação do Cristo Redentor
Estudo bibliográfico-documental no interstício da comunicação visual e da religiosidade no Brasil. Analisa eventos no entorno da implantação do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, momento em que a questão da imagem emerge nas dimensões social, política e religiosa. Tem como recorte específico os embates dos protestantes, que, naquele momento, reviveram aspectos do longo debate cristão sobre a imagem. Utiliza-se da análise contextual, ressaltando a conjuntura da República então recentemente inaugurada no país. A estratégia investigativa toma as construções argumentativas pró e contra a realização do monumento. Os argumentos analisados desvelam disputas religiosas na redefinição político social no país; e revelam a centralidade da questão da imagem na construção argumentativa de tais embates. A descrição da operação iconoclasta de David Morgan (2005) oferece o suporte teórico para a análise, que também incorpora reflexões de Alberto Klein, Norval Baitello e Malena Contrera, além de leituras da antropologia e sociologia da religião. A conclusão aponta para: a centralidade da comunicação visual nas práticas religiosas brasileiras; a confirmação de uma perspectiva iconoclasta no protestantismo nacional; a vigência de indefinições entre público e privado no período analisado.