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Greves, relações laborais e direitos sociais na Revolução dos Cravos em Portugal (1974-1975)
No bienio 1974-1975 Portugal viveu o maior surto grevista do pais no seculo XX. Neste artigo olhamos para os contornos destas paralisacoes, para colocar hipoteses que nos ajudem a compreender a relacao entre factores objectivos e subjectivos no processo revolucionario portugues, considerando que os dados empiricos sobre a forma mais radical de conflito capital-trabalho, a paralisacao da producao, permitir-nos-ao uma melhor percepcao, ainda que incompleta, sobre a disponibilidade de sectores da classe trabalhadora portuguesa para lutar por um projecto politico de ruptura com o capitalismo.