Paulo Henrique Nobre Parente, Márcia Martins Mendes De Luca, Gerlando Augusto Sampaio Franco de Lima, Alessandra Carvalho de Vasconcelos
{"title":"纽交所上市外国公司的组织文化和绩效","authors":"Paulo Henrique Nobre Parente, Márcia Martins Mendes De Luca, Gerlando Augusto Sampaio Franco de Lima, Alessandra Carvalho de Vasconcelos","doi":"10.11606/ISSN.1982-6486.RCO.2018.139161","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Fundamentado nos preceitos da teoria da visão baseada em recursos, o estudo investiga a cultura organizacional como recurso estratégico sustentável para o desempenho das empresas estrangeiras listadas na New York Stock Exchange. Analisou-se a cultura organizacional de 141 empresas pela análise textual dos relatórios 20-F apresentados por elas à US Securities and Exchange Commission, entre 2009 e 2014, classificando os radicais de palavras em quatro tipologias culturais. Os resultados mostram a predominância de uma cultura organizacional mais competitiva, enquanto a cultura organizacional criativa tem menor representatividade. Os resultados revelam ainda que a cultura colaborativa e de controle influem, respectivamente, de forma positiva e negativa no desempenho empresarial. Estes efeitos são distintos entre a origem das empresas e entre o tipo do sistema legal dos países de origem das empresas. Considerando que a cultura organizacional pode ser considerada um ativo estratégico capaz de afetar o desempenho da empresa, sugere-se que gestores, investidores e acadêmicos, fiquem atentos à cultura organizacional como um componente da estratégia dos negócios.","PeriodicalId":33933,"journal":{"name":"Revista de Contabilidade e Organizacoes","volume":"12 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2018-07-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"https://sci-hub-pdf.com/10.11606/ISSN.1982-6486.RCO.2018.139161","citationCount":"3","resultStr":"{\"title\":\"Cultura organizacional e desempenho nas empresas estrangeiras listadas na NYSE\",\"authors\":\"Paulo Henrique Nobre Parente, Márcia Martins Mendes De Luca, Gerlando Augusto Sampaio Franco de Lima, Alessandra Carvalho de Vasconcelos\",\"doi\":\"10.11606/ISSN.1982-6486.RCO.2018.139161\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Fundamentado nos preceitos da teoria da visão baseada em recursos, o estudo investiga a cultura organizacional como recurso estratégico sustentável para o desempenho das empresas estrangeiras listadas na New York Stock Exchange. Analisou-se a cultura organizacional de 141 empresas pela análise textual dos relatórios 20-F apresentados por elas à US Securities and Exchange Commission, entre 2009 e 2014, classificando os radicais de palavras em quatro tipologias culturais. Os resultados mostram a predominância de uma cultura organizacional mais competitiva, enquanto a cultura organizacional criativa tem menor representatividade. Os resultados revelam ainda que a cultura colaborativa e de controle influem, respectivamente, de forma positiva e negativa no desempenho empresarial. Estes efeitos são distintos entre a origem das empresas e entre o tipo do sistema legal dos países de origem das empresas. Considerando que a cultura organizacional pode ser considerada um ativo estratégico capaz de afetar o desempenho da empresa, sugere-se que gestores, investidores e acadêmicos, fiquem atentos à cultura organizacional como um componente da estratégia dos negócios.\",\"PeriodicalId\":33933,\"journal\":{\"name\":\"Revista de Contabilidade e Organizacoes\",\"volume\":\"12 1\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2018-07-16\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"https://sci-hub-pdf.com/10.11606/ISSN.1982-6486.RCO.2018.139161\",\"citationCount\":\"3\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista de Contabilidade e Organizacoes\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.11606/ISSN.1982-6486.RCO.2018.139161\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"Q4\",\"JCRName\":\"Business, Management and Accounting\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista de Contabilidade e Organizacoes","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.11606/ISSN.1982-6486.RCO.2018.139161","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"Business, Management and Accounting","Score":null,"Total":0}
Cultura organizacional e desempenho nas empresas estrangeiras listadas na NYSE
Fundamentado nos preceitos da teoria da visão baseada em recursos, o estudo investiga a cultura organizacional como recurso estratégico sustentável para o desempenho das empresas estrangeiras listadas na New York Stock Exchange. Analisou-se a cultura organizacional de 141 empresas pela análise textual dos relatórios 20-F apresentados por elas à US Securities and Exchange Commission, entre 2009 e 2014, classificando os radicais de palavras em quatro tipologias culturais. Os resultados mostram a predominância de uma cultura organizacional mais competitiva, enquanto a cultura organizacional criativa tem menor representatividade. Os resultados revelam ainda que a cultura colaborativa e de controle influem, respectivamente, de forma positiva e negativa no desempenho empresarial. Estes efeitos são distintos entre a origem das empresas e entre o tipo do sistema legal dos países de origem das empresas. Considerando que a cultura organizacional pode ser considerada um ativo estratégico capaz de afetar o desempenho da empresa, sugere-se que gestores, investidores e acadêmicos, fiquem atentos à cultura organizacional como um componente da estratégia dos negócios.