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O artigo analisa o conto “Levedando a ilha…” (1962), de Maria Margarida Mascarenhas, na perspectiva metodológica do Círculo de Bakhtin, defendendo a ideia de existirem alegorias relacionadas ao contexto caboverdiano. Para análise, adotamos a definição de alegoria proposta por Lausberg, metáfora que consiste na substituição do pensamento em causa, por outro, ligando-os uma relação de semelhança. Como resultado, apresentamos alguns elementos – autoria, espaço, composição da heroína e momentos do enredo - que podem ser interpretados como analogias da geografia, da formação da sociedade e da luta pela independência do arquipélago.