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Este artigo problematiza o habitar a cidade a partir de sua dimensão projetual, utilizando como abordagem teórica a noção de “menor” proposta por Gilles Deleuze e Félix Guattari. Para eles, “menor” se relaciona a noções minoritárias como resistência a lógicas maiores – macropolíticas e metanarrativas que constituem os campos disciplinares – e funcionam como uma potência no âmbito do micropolítico ao produzir uma espécie de ruído em uma lógica maior. Neste artigo, essa noção conceitual é deslocada para o campo da arquitetura para pensar o projeto na sua dimensão do saber-fazer a cidade. O texto é construído entre um saber-fazer oriundo do campo disciplinar da Arquitetura que produz um Habitar Maior totalmente concatenado com um sistema socioeconômico e jurídico de direito à terra, e um outro saber-fazer não institucional, informal, muitas vezes irregular, que cria um habitar menor fora dos preceitos da academia. O que se pretende, aqui, é produzir um olhar crítico aos processos de projeto do habitar, ou seja, ao colocar em foco o ato de projeto como eficiência de resolução de problemas espaciais, propomos introduzir um ruído nesse saber-fazer.