{"title":"基于GPS数据和地面荷载模型的厄瓜多尔地面垂直变形研究","authors":"Christian Pilapanta, C. Krueger","doi":"10.14393/rbcv75n0a-67887","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Em uma série temporal com extensa base de dados, a maior redistribuição de massas na superfície da Terra sólida ocorre em função do ciclo hidrológico. Este processo, carrega e deforma a Terra e consequentemente, induz à uma resposta elástica da sua superfície. Geralmente, a modelagem empregada envolve a convolução das chamadas Funções de Green e diferentes modelos de distribuição de massas. No entanto, estes modelos não conservam suas massas globais através do tempo e a estimativa de uma resposta total através da sua combinação individual e não podem ser considerados auto consistente. Visando solucionar este problema, frequentemente, é incluída uma resposta oceânica “passiva” capaz de manter a superfície do oceano numa superfície equipotencial média mesmo quando mudar sua massa. Objetivando o estudo destes processos e seus efeitos na componente vertical de várias estações geodésicas, foram comparadas as series de coordenadas de 47 estações GPS da Rede GNSS de monitoramento contínuo do Equador e seus respectivos sinais de carga durante os últimos 20 anos (2000 – 2020). Mediante uma análise dos resultados foi verificada uma correlação moderada entre as altitudes e os sinais de carga. Além disso, ocorreu uma redução no erro quadrático médio ponderado (WRMS) para 35 das 47 estações consideradas neste estudo após filtrada a resposta elástica total. A maior redução ocorreu nas estações com altitudes de até 3000 metros.","PeriodicalId":36183,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Cartografia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-06-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Estudo das Deformações Verticais Terrestres Ocorrentes no Equador Baseado em Dados GPS e Modelos de Carga Superficiais\",\"authors\":\"Christian Pilapanta, C. Krueger\",\"doi\":\"10.14393/rbcv75n0a-67887\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Em uma série temporal com extensa base de dados, a maior redistribuição de massas na superfície da Terra sólida ocorre em função do ciclo hidrológico. Este processo, carrega e deforma a Terra e consequentemente, induz à uma resposta elástica da sua superfície. Geralmente, a modelagem empregada envolve a convolução das chamadas Funções de Green e diferentes modelos de distribuição de massas. No entanto, estes modelos não conservam suas massas globais através do tempo e a estimativa de uma resposta total através da sua combinação individual e não podem ser considerados auto consistente. Visando solucionar este problema, frequentemente, é incluída uma resposta oceânica “passiva” capaz de manter a superfície do oceano numa superfície equipotencial média mesmo quando mudar sua massa. Objetivando o estudo destes processos e seus efeitos na componente vertical de várias estações geodésicas, foram comparadas as series de coordenadas de 47 estações GPS da Rede GNSS de monitoramento contínuo do Equador e seus respectivos sinais de carga durante os últimos 20 anos (2000 – 2020). Mediante uma análise dos resultados foi verificada uma correlação moderada entre as altitudes e os sinais de carga. Além disso, ocorreu uma redução no erro quadrático médio ponderado (WRMS) para 35 das 47 estações consideradas neste estudo após filtrada a resposta elástica total. A maior redução ocorreu nas estações com altitudes de até 3000 metros.\",\"PeriodicalId\":36183,\"journal\":{\"name\":\"Revista Brasileira de Cartografia\",\"volume\":\" \",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-06-12\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Brasileira de Cartografia\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.14393/rbcv75n0a-67887\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"Q4\",\"JCRName\":\"Social Sciences\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Cartografia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.14393/rbcv75n0a-67887","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"Social Sciences","Score":null,"Total":0}
Estudo das Deformações Verticais Terrestres Ocorrentes no Equador Baseado em Dados GPS e Modelos de Carga Superficiais
Em uma série temporal com extensa base de dados, a maior redistribuição de massas na superfície da Terra sólida ocorre em função do ciclo hidrológico. Este processo, carrega e deforma a Terra e consequentemente, induz à uma resposta elástica da sua superfície. Geralmente, a modelagem empregada envolve a convolução das chamadas Funções de Green e diferentes modelos de distribuição de massas. No entanto, estes modelos não conservam suas massas globais através do tempo e a estimativa de uma resposta total através da sua combinação individual e não podem ser considerados auto consistente. Visando solucionar este problema, frequentemente, é incluída uma resposta oceânica “passiva” capaz de manter a superfície do oceano numa superfície equipotencial média mesmo quando mudar sua massa. Objetivando o estudo destes processos e seus efeitos na componente vertical de várias estações geodésicas, foram comparadas as series de coordenadas de 47 estações GPS da Rede GNSS de monitoramento contínuo do Equador e seus respectivos sinais de carga durante os últimos 20 anos (2000 – 2020). Mediante uma análise dos resultados foi verificada uma correlação moderada entre as altitudes e os sinais de carga. Além disso, ocorreu uma redução no erro quadrático médio ponderado (WRMS) para 35 das 47 estações consideradas neste estudo após filtrada a resposta elástica total. A maior redução ocorreu nas estações com altitudes de até 3000 metros.