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A crescente escalada de violência no Oriente Médio, a perseguição às minorias étnicas na África e no sul asiático chamam atenção para o recrudescimento do fundamentalismo em diversas partes do mundo. Tomando em consideração esse contexto, partimos do pressuposto de que as experiências religiosas são complexas e ambíguas, tendo um potencial para mobilizar uma agenda positiva para a construção da paz e da solidariedade, bem como para gerar intolerância e morte. Hoje, mais do que nunca, cresce no Ocidente a convicção de que o Islã é perigoso e violento. Contudo, os defensores de tal ideia fecham os olhos para as atrocidades cometidas pelos países ricos do Atlântico Norte que, em nome da democracia e da liberdade, acobertam seus interesses escusos. A hipótese, aqui assumida, é que a politização do debate acerca do terrorismo e da religião tem gerado equívocos, que transformam o ódio em virtude e a perseguição em mérito. Tomando em consideração tais dificuldades, propomos pensar a Kenosis de Jesus, uma maneira pela qual os cristãos podem reconhecer suas próprias afirmações fundamentais, respeitando e convivendo em um mundo plural.