Severina Valéria Gonçalves de Almeida, Emanoel Messias Pereira Fernando, Inaldo Gizeldo Monteiro de Sousa, Whelley Pereira Izidro, M. D. F. A. Araújo
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Em relação ao perfil socioeconômico dos entrevistados, em ambas as áreas houve predominância do sexo feminino, do grau de escolaridade em nível fundamental incompleto e da renda mensal inferior a 1 salário mínimo. No entanto, a faixa etária mais expressiva na comunidade I foi de jovens, dos 29 aos 39 anos, enquanto na comunidade II foram de pessoas com ou acima de 60 anos. Verificou-se semelhanças nas respostas dos entrevistados referente ao tratamento dos RSD e doenças (Comunidade I – 52,63%; Comunidade II – 50,28%) sendo esta relação, o principal problema citado diante do descarte e/ou acondicionamento inadequado dos resíduos. Apesar de não haver diferenças na percepção dos moradores sobre o tratamento dos RSD, a população percebe a problemática socioambiental causada por seu descarte incorreto. 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Percepção socioambiental de resíduos sólidos domésticos em comunidades do Sertão Paraibano
A problemática da má gestão dos resíduos sólidos no mundo é um agravante para o estabelecimento de cidades ecologicamente saudáveis. O referido trabalho teve como proposta, analisar a percepção socioambiental de duas comunidades da periferia do município de Patos, sertão paraibano, acerca dos resíduos sólidos domésticos (RSD). A pesquisa de natureza descritiva teve abordagem quali-quantitativa. A coleta das informações foi realizada por meio de entrevistas com moradores que possuísse idade igual ou superior a 18 anos. Foram entrevistados 474 indivíduos incluindo apenas um representante de cada família. Em relação ao perfil socioeconômico dos entrevistados, em ambas as áreas houve predominância do sexo feminino, do grau de escolaridade em nível fundamental incompleto e da renda mensal inferior a 1 salário mínimo. No entanto, a faixa etária mais expressiva na comunidade I foi de jovens, dos 29 aos 39 anos, enquanto na comunidade II foram de pessoas com ou acima de 60 anos. Verificou-se semelhanças nas respostas dos entrevistados referente ao tratamento dos RSD e doenças (Comunidade I – 52,63%; Comunidade II – 50,28%) sendo esta relação, o principal problema citado diante do descarte e/ou acondicionamento inadequado dos resíduos. Apesar de não haver diferenças na percepção dos moradores sobre o tratamento dos RSD, a população percebe a problemática socioambiental causada por seu descarte incorreto. Há a necessidade de ações contínuas voltadas à Educação Ambiental para sensibilização da população na colaboração com a gestão municipal.