Cinthyonara Targino Pereira, Cristiane Silva Corrêa, Járvis Campos, José Vilton Costa, Vanessa Viana da Nóbrega
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Migração e atividade econômica das esposas de militares da União e de trabalhadores dos setores público e privado no Brasil em 2010
Militares da União podem, como parte de sua função, ter que migrar a cada dois ou três anos. Enquanto a carreira do homem militar é assegurada nessa situação, suas esposas podem não ter estabilidade suficiente para desempenharem suas carreiras no mercado de trabalho. O objetivo do presente estudo é analisar como as migrações e a carreira dos esposos podem afetar a participação das mulheres no mercado de trabalho formal. Para tanto, utilizaram-se modelos logit comparando os resultados para esposas de militares, de outros servidores públicos e de trabalhadores formais do setor privado controlando pelo tempo de migração dos casais, entre outras variáveis. Os resultados mostram que as esposas de militares participam menos do mercado de trabalho formal do que as cônjuges dos demais trabalhadores. As esposas que migraram também têm menor chance de estarem no mercado formal do que as que não migraram, independentemente da atividade do marido, a menos que tenha migrado antes do esposo e o esposo não seja militar. As mulheres de militares têm menores chances de participarem no mercado formal em qualquer situação de tempo de migração, mesmo que tenham migrado antes de seus cônjuges.
期刊介绍:
A Revista Brasileira de Estudos de População (Rebep) é o único periódico de âmbito nacional voltado exclusivamente para assuntos populacionais. Seu objetivo precípuo, desde sua criação, é estimular e difundir a produção brasileira no campo da demografia e dos Estudos de População e garantir o diálogo entre este campo e áreas afins.