D. Souza, P. A. Souza, J. Ribeiro, Rodrigo Amorim Souza de Moraes Santana, Mariane Carvalho de Assis Dias, S. M. Saito, R. C. S. Alvalá
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Utilização de dados censitários para a análise de população em áreas de risco
Os desastres de origem hidrometeorológica, como deslizamentos e inundações e seus efeitos sobre a população em risco tornaram-se um assunto relevante. O presente artigo tem como objetivo explorar as potencialidades da metodologia desenvolvida em parceria entre o IBGE e o CEMADEN, que delimitou novas áreas para associação de dados demográficos às áreas de risco, denominadas BATER (Base Territorial Estatística de Risco), cujos resultados foram publicados em 2018. A metodologia foi orientada pelo desafio de associar diferentes geometrias de representação, áreas de risco e dados espaciais do Censo Demográfico de 2010. Dos 872 municípios brasileiros monitorados, estima-se que 8.270.127 habitantes e 2.471.349 domicílios privados permanentemente ocupados estavam localizadas em áreas de risco. Por fim, considerou-se que a BATER junto com as pesquisas provenientes de dados do censo podem fornecer informações relevantes para análises intraurbanas sobre a população exposta ao risco de desastres no Brasil.