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Isso exige o reconhecimento efetivo do princípio constitucional de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão universitária, atividades mediadas pela gestão e, principalmente, para a transformação de paradigmas curriculares ainda fortemente marcados pela perspectiva de instrumentalização para o mercado de trabalho, não se desconsiderando o apelo social e político dessa tendência. Os resultados transitam pela compreensão de que uma instituição social como a universidade, além da construção e socialização de conhecimentos, interfere no sistema de relações sociais, contribuindo para a transformação das formas de ver, compreender e produzir visões de mundo, projetando novas formas de atuação política. 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A curricularização da extensão universitária no contexto da função social da universidade
O presente artigo se propõe à discussão sobre o papel da Curricularização da extensão universitária enquanto processo voltado à busca de transformação das formas de compreender e projetar ações no âmbito do fazer acadêmico-científico, incrementando a reflexão sobre a construção e socialização do conhecimento científico e tecnológico, tendo em vista suas implicações no contexto das relações sociais. Para delineamento metodológico do estudo recorre-se a amplo levantamento bibliográfico e à análise documental sobre a temática, discutindo o conceito de curricularização e suas implicações para a consolidação da universidade para além de sua visão operacional. Isso exige o reconhecimento efetivo do princípio constitucional de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão universitária, atividades mediadas pela gestão e, principalmente, para a transformação de paradigmas curriculares ainda fortemente marcados pela perspectiva de instrumentalização para o mercado de trabalho, não se desconsiderando o apelo social e político dessa tendência. Os resultados transitam pela compreensão de que uma instituição social como a universidade, além da construção e socialização de conhecimentos, interfere no sistema de relações sociais, contribuindo para a transformação das formas de ver, compreender e produzir visões de mundo, projetando novas formas de atuação política. No bojo desse constructo de natureza sociocultural, a universidade precisa desenvolver práticas voltadas ao reconhecimento público de sua legitimidade e atribuições, elementos de justificativa do processo de curricularização da extensão universitária.