Arilson Silva da Silva, Carla Raniele de Carvalho Santos, Mônica Gurjão Carvalho
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A pesquisa, fundamentada na articulação da psicologia sócio-histórica e da psicodinâmica do trabalho, buscou compreender aspectos da subjetividade de trabalhadoras sexuais na cidade de São Paulo. Trata-se de pesquisa qualitativa que utilizou, para obtenção de dados, entrevistas semidirigidas. Participaram quatro trabalhadoras sexuais e uma extrabalhadora sexual que lidera uma ONG de acolhimento a trabalhadoras sexuais. A análise do material se deu por meio da identificação de núcleos de significação. Buscou-se contextualizar os aspectos subjetivos obtidos pelas entrevistas com uma perspectiva histórica, social e cultural. A articulação entre significados e sentidos aponta para aspectos de prazer e sofrimento no trabalho sexual. Os resultados indicaram que as trabalhadoras sexuais são socialmente subalternizadas e alvo de diferentes preconceitos. Permanecem, assim, à margem da sociedade. As trabalhadoras apontaram que as vivências de prazer e sofrimento não se associam unicamente à prática sexual, mas, também, ao relacionamento com os colegas, ao ambiente em que a atividade é exercida e a diversas situações relacionadas à organização do trabalho sexual.