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museus como figurações sociais e redes de interdependências
Busca-se, com este artigo, analisar a história dos museus, entre os séculos XVIII e XX, a fim de compreendê-los como figurações sociais e redes de interdependências. O viés teórico-metodológico se pauta em historicizar a trajetória das instituições museológicas e sua relação com as mudanças que ocorreram nos comportamentos dos indivíduos e nas estruturas das sociedades, em um processo de longa duração, com base na teoria de Norbert Elias. Os resultados apontam que os museus possuem um universo simbólico que estimula e, ao mesmo tempo, se forja a partir de tensões e interdependências dos indivíduos. Assim, compreende-se que, até meados do século XX, os museus priorizavam memórias unívocas. Posteriormente, as demandas de diversos grupos sociais contribuíram para com a valorização de múltiplas memórias. Além disso, percebe-se que as missões dos museus transcendem as exposições de acervos e coleções, pois estas instituições são vetores de produções científicas e documentais.