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Este artigo oferece uma nova forma de entender a Ásia Central ex-soviética a partir da intersecção entre a etnografia e o pensamento de Édouard Glissant, que elabora o conceito de rizoma de Deleuze e Guattari. Meu argumento é que uma crítica política do modo como as identidades centro-asiáticas são vividas e exibidas pode ser feita sem recorrer ao papel que o Estado desempenha na vida cotidiana, virando de cabeça para baixo a abordagem centrada na antropologia do Estado. A relacionalidade é apresentada como a alternativa rizomática em uma análise não essencialista das identidades.