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Política indigenista do setor elétrico brasileiro: o papel dos antropólogos entre 1978 e 1988
A partir da análise de documentos, o artigo compara três casos pioneiros de grupos de pesquisa em antropologia a serviço do setor elétrico brasileiro a partir de fins dos anos 1970, mesmo período de consolidação de cursos de pós-graduação na área. Mostramos como se articulam, em cada caso, representações sobre o ator indígena, concepções sobre o direito à terra e perspectivas de autonomia dos povos indígenas. A análise insere esses posicionamentos na construção de um campo de atuação que está para além da universidade e contextualiza posições críticas em disputa nos aparatos de poder e faz proposições acerca do lugar dos antropólogos e da antropologia. Assim, o artigo contribui para elucidar a gênese de um campo de produção de conhecimento e os limites e possibilidades dessa atuação profissional crescente na disciplina.