Loren Hamouche, Larissa Barbosa de Carvalho, Thamara Cunha Nascimento Amaral, D. Wagner, Leonardo Barbosa de Almeida, Patricia Fernandes Trevizan
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Todos foram submetidos às seguintes avaliações: nível de consciência (Escala de Coma de Glasgow); sintomas (Edmonton Symptom Assessment System); proteção de vias aéreas (Peak Flow); força muscular periférica (handgrip e Medical Research Council) e respiratória (pressão inspiratória máxima e pressão expiratória máxima); mobilidade funcional e status de performance (Functional Status Score scale; Palliative Performance Scale e Karnofsky Performance Status). Resultados: Fraqueza muscular inspiratória e expiratória foram identificadas, respectivamente, em 69% e 85% dos pacientes e fraqueza muscular periférica em 63% da amostra. Prejuízo na proteção de vias aéreas ocorreu em 79% dos pacientes. Prejuízo da mobilidade funcional foi identificada em 64% da amostra, enquanto 63% (Palliative Performance Scale) e 67% (Karnofsky Performance Status) apresentaram status de performance reduzida. Algum sintoma de dor, fadiga e dispneia foi relatado por 100% dos pacientes que responderam ao Edmonton Symptom Assessment System. Observou-se correlação muito forte entre medidas de avaliação do status de performance e avaliação de mobilidade funcional. As avaliações de status de performance e mobilidade funcional foram correlacionadas fortemente e/ou muito fortemente com a força muscular periférica, força muscular respiratória e proteção de vias aéreas. Conclusão: Grande parte dos pacientes tiveram status de performance reduzida nos testes. 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Avaliação física e funcional de pacientes em cuidados paliativos em um hospital universitário
Introdução: O conhecimento do perfil físico/funcional dos pacientes em cuidados paliativos é essencial para adequação e elaboração do plano de tratamento fisioterapêutico e de condutas específicas à essa população. Objetivos: Caracterizar a condição física e funcional dos pacientes em cuidados paliativos do Hospital Universitário de Juiz de Fora, unidade Santa Catarina. Material e Métodos: Estudo transversal. Foram inicialmente triados 31 pacientes e 27 pacientes concluíram o estudo. Todos foram submetidos às seguintes avaliações: nível de consciência (Escala de Coma de Glasgow); sintomas (Edmonton Symptom Assessment System); proteção de vias aéreas (Peak Flow); força muscular periférica (handgrip e Medical Research Council) e respiratória (pressão inspiratória máxima e pressão expiratória máxima); mobilidade funcional e status de performance (Functional Status Score scale; Palliative Performance Scale e Karnofsky Performance Status). Resultados: Fraqueza muscular inspiratória e expiratória foram identificadas, respectivamente, em 69% e 85% dos pacientes e fraqueza muscular periférica em 63% da amostra. Prejuízo na proteção de vias aéreas ocorreu em 79% dos pacientes. Prejuízo da mobilidade funcional foi identificada em 64% da amostra, enquanto 63% (Palliative Performance Scale) e 67% (Karnofsky Performance Status) apresentaram status de performance reduzida. Algum sintoma de dor, fadiga e dispneia foi relatado por 100% dos pacientes que responderam ao Edmonton Symptom Assessment System. Observou-se correlação muito forte entre medidas de avaliação do status de performance e avaliação de mobilidade funcional. As avaliações de status de performance e mobilidade funcional foram correlacionadas fortemente e/ou muito fortemente com a força muscular periférica, força muscular respiratória e proteção de vias aéreas. Conclusão: Grande parte dos pacientes tiveram status de performance reduzida nos testes. Os pacientes apresentaram, ainda, graves prejuízos na proteção de vias aéreas; perda de força muscular respiratória e periférica; acentuados déficits funcionais; e presença de sintomatologia física.