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O artigo busca delinear como a trama naturalista de Bom crioulo, romance escrito por Adolfo Caminha em 1895, desestabiliza aspectos do cientificismo e da objetividade da escola literária a que supostamente se filia. Na representação do triângulo amoroso entre os personagens Amaro, D. Carolina e Aleixo, vemos a presença de elementos fortemente figurativos, que revelam não apenas o desejo de tutela e as projeções dos dois primeiros sobre o jovem Aleixo, mas principalmente o caráter profundamente imaginário e insondável da beleza deste jovem.