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Este artigo se propõe a discutir o problema da independência do jornalismo em relação à economia, a partir da análise do subespaço do jornalismo econômico do fim dos anos 1990, na França. A partir de uma análise de correspondências múltiplas, demonstramos a estrutura desse subespaço. A posição dominante de um jornalismo que acumula atributos de profissionalismo, mesmo sendo feito em empresas dependentes do campo econômico, apresenta-se como uma das características mais importantes do espaço. Análises complementares, com base em variáveis suplementares e exploração pós-fatorial, confirmam o que a estrutura do espaço deixava entrever: o conteúdo das páginas e subseções econômicas nos veículos de comunicação deve sua existência à demanda de informações práticas, que vêm dos “agentes econômicos”, particularmente dos executivos e tomadores de decisão. Uma última parte coloca em evidência as transformações dos últimos vinte anos, que tiveram grande peso em jornais relevantes, explorando sua contribuição para a compreensão do estado atual do jornalismo econômico, caracterizado por sua baixa autonomia.