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Desenvolvida na França entre 1950 e 1960 por pedagogos, psiquiatras e psicanalistas, a pedagogia institucional aposta nas trocas e nas mediações em grupo e na noção de coletivo, promovendo atividades e dinâmicas diversas para desencadear a reciprocidade e acirrar a dialogicidade na criação de saídas de conflitos e impasses no ambiente escolar e de formação. Ainda pouco conhecida no Brasil em seu viés mais atravessado pela psicanálise, essa corrente pedagógica se vale da premissa da divisão subjetiva para discutir questões de ensino-aprendizagem e de formação de professores, dando enfoque particular a situações em que a subjetividade se deixa flagrar nas práticas pedagógicas. Para esse ponto também convergem os estudos discursivos franco-brasileiros, que semelhantemente se deixam afetar pela psicanálise freudo-lacaniana e se interessam pela mesma temática. A entrevista que se segue resultou de uma missão de pesquisa com o Prof. XXXX, na Universidade YYYY, em 2019. Ela materializa um diálogo profícuo entre dois pesquisadores de campos distintos, interessados nos mesmos temas, abordando a importância da prática linguageira nos dispositivos que privilegiam formas de subjetivação na formação de professores e a relação entre linguagem e subjetividade.