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pervasividade do neoliberalismo nas representações de trabalho precário no game Death Stranding
Um dos jogos mais esperados da última geração de consoles foi Death Stranding (2019), sobretudo em função da fama de seu realizador, Hideo Kojima, e das mecânicas de jogo inovadoras que eram demonstradas a partir de press releases e vídeos de divulgação de seus realizadores. Neste artigo, detemo-nos a observar a pervasividade do neoliberalismo em elementos de game design, mecânicas e plot narrativo do jogo em questão, sobretudo preocupados com o motivo da precarização do trabalho. Para tanto, contamos com as teorias do trabalho (ANTUNES, 1999), trabalho de plataforma (SRNICEK, 2017; SLEE, 2017; SUNDARARAJAN, 2016) e do neoliberalismo (DARDOT e LAVAL, 2016; FOUCAULT, 2008, HARVEY, 2008) para embasarmos nossa analítica crítica do jogo com base na observação de sistemas (LUHMANN, 2000).