{"title":"教育是自由的实践","authors":"S. R. Pereira","doi":"10.15603/2176-1043/el.v22n2p211-216","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":" O ensaio “Educação como Prática da Liberdade” foi originalmente escrito no exílio de Paulo Freire, em 1965. No livro, Paulo Freire reporta à experiência pedagógica que realizou, antes do Golpe de 1964 – o método de alfabetização de jovens e adultos, no nordeste brasileiro. Escreve também acerca do retrocesso da educação massificadora defendida na ditadura militar.A obra “Educação como Prática da Liberdade” contêm 133 páginas, apresentada por Pierre Furter “PAULO FREIRE ou o Poder da Palavra”. Nele Furter (1967, s/n) ressalta o estilo pedagógico de Freire, o fundamento de toda a sua práxis – “a de que o homem foi criado para se comunicar com o mundo”. Para Freire, é preciso propor uma educação que promova a libertação dos homens, uma educação pautada nos princípios da democracia e da justiça – uma pedagogia para homens livres. A introdução da obra “Educação e Política (Reflexões sociológicas sobre uma pedagogia da Liberdade)” foi escrita por Francisco C. Weffort. Nela, Weeffort descreve a indissociabilidade entre Educação e Política e assevera a importância de uma educação conscientizadora, dialógica e emancipadora, defendida por Freire.Adiante, o livro apresenta-nos “Canção Para os Fonemas da Alegria”, poema escrito por Thiago de Melo, em Santiago do Chile, no verão de 1964, uma dedicatória e um texto de agradecimento, escritos por Freire. Nestes dois últimos, observa-se o quão valioso é para o autor desenvolver uma relação – com os outros e com o mundo, baseada no diálogo e no afeto. E assim, como no livro “Conscientização”, escrito em 1979, mais uma vez, Freire esboça o amor e reconhecimento por seus pais, esposa, filhos e “a todos os homens simples do povo, os analfabetos, os quais muito lhe ensinou”. No ensaio, um terceiro texto nos é apresentado “Esclarecimento”, escrito por Paulo Freire, em Santiago, na Primavera de 1965.O livro “Educação como Prática da Liberdade” está dividido em 4 capítulos. O primeiro capítulo intitula-se: “A Sociedade Brasileira em Transição”; o segundo “Sociedade Fechada e Inexperiência Democrática”; o terceiro “Educação Versus Massificação” e o quarto e, último “Educação e Conscientização”.","PeriodicalId":55691,"journal":{"name":"Educacao Linguagem","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-12-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"3","resultStr":"{\"title\":\"Educação como Prática da Liberdade\",\"authors\":\"S. R. Pereira\",\"doi\":\"10.15603/2176-1043/el.v22n2p211-216\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\" O ensaio “Educação como Prática da Liberdade” foi originalmente escrito no exílio de Paulo Freire, em 1965. No livro, Paulo Freire reporta à experiência pedagógica que realizou, antes do Golpe de 1964 – o método de alfabetização de jovens e adultos, no nordeste brasileiro. Escreve também acerca do retrocesso da educação massificadora defendida na ditadura militar.A obra “Educação como Prática da Liberdade” contêm 133 páginas, apresentada por Pierre Furter “PAULO FREIRE ou o Poder da Palavra”. Nele Furter (1967, s/n) ressalta o estilo pedagógico de Freire, o fundamento de toda a sua práxis – “a de que o homem foi criado para se comunicar com o mundo”. Para Freire, é preciso propor uma educação que promova a libertação dos homens, uma educação pautada nos princípios da democracia e da justiça – uma pedagogia para homens livres. A introdução da obra “Educação e Política (Reflexões sociológicas sobre uma pedagogia da Liberdade)” foi escrita por Francisco C. Weffort. Nela, Weeffort descreve a indissociabilidade entre Educação e Política e assevera a importância de uma educação conscientizadora, dialógica e emancipadora, defendida por Freire.Adiante, o livro apresenta-nos “Canção Para os Fonemas da Alegria”, poema escrito por Thiago de Melo, em Santiago do Chile, no verão de 1964, uma dedicatória e um texto de agradecimento, escritos por Freire. Nestes dois últimos, observa-se o quão valioso é para o autor desenvolver uma relação – com os outros e com o mundo, baseada no diálogo e no afeto. E assim, como no livro “Conscientização”, escrito em 1979, mais uma vez, Freire esboça o amor e reconhecimento por seus pais, esposa, filhos e “a todos os homens simples do povo, os analfabetos, os quais muito lhe ensinou”. No ensaio, um terceiro texto nos é apresentado “Esclarecimento”, escrito por Paulo Freire, em Santiago, na Primavera de 1965.O livro “Educação como Prática da Liberdade” está dividido em 4 capítulos. O primeiro capítulo intitula-se: “A Sociedade Brasileira em Transição”; o segundo “Sociedade Fechada e Inexperiência Democrática”; o terceiro “Educação Versus Massificação” e o quarto e, último “Educação e Conscientização”.\",\"PeriodicalId\":55691,\"journal\":{\"name\":\"Educacao Linguagem\",\"volume\":\" \",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2019-12-06\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"3\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Educacao Linguagem\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.15603/2176-1043/el.v22n2p211-216\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Educacao Linguagem","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.15603/2176-1043/el.v22n2p211-216","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 3
摘要
《教育是自由的实践》这篇文章最初写于1965年保罗·弗莱雷的流亡时期。在这本书中,保罗·弗莱雷报告了他在1964年政变之前的教学经验——巴西东北部的青年和成人识字方法。他还写了军事独裁时期大众教育的倒退。《教育是自由的实践》共133页,由皮埃尔·弗特(Pierre Furter)撰写,《保罗·弗莱雷或语言的力量》(PAULO FREIRE or the power of the word)。Nele Furter (1967, s/n)强调了弗莱雷的教学风格,这是他所有实践的基础——“人被创造是为了与世界交流”。对弗莱雷来说,有必要提出一种促进人的解放的教育,一种基于民主和正义原则的教育——一种自由人的教育。《教育与政治(对自由教育学的社会学反思)》一书的导言由弗朗西斯科·c·威福尔撰写。在这本书中,Weeffort描述了教育和政治之间的不可分割性,并肯定了弗莱雷倡导的有意识、对话和解放教育的重要性。此外,这本书还介绍了1964年夏天蒂亚戈·德·梅洛(Thiago de Melo)在智利圣地亚哥创作的一首诗《欢乐音素之歌》(song for the Fonemas of joy),以及弗莱雷(Freire)的献词和感谢信。在后两种情况下,我们可以看到作者在对话和情感的基础上发展与他人和世界的关系是多么有价值。因此,正如他在1979年写的《意识》一书中所写的那样,弗莱雷再次概述了他对父母、妻子、孩子以及“对所有教会了他很多东西的普通人、文盲的爱和感激”。在这篇文章中,第三篇文章是保罗·弗莱雷于1965年春天在圣地亚哥写的《澄清》。《教育是自由的实践》共分四章。第一章题为“转型中的巴西社会”;第二种“封闭社会,缺乏民主经验”;第三个是“教育与大众化”,第四个也是最后一个是“教育与意识”。
O ensaio “Educação como Prática da Liberdade” foi originalmente escrito no exílio de Paulo Freire, em 1965. No livro, Paulo Freire reporta à experiência pedagógica que realizou, antes do Golpe de 1964 – o método de alfabetização de jovens e adultos, no nordeste brasileiro. Escreve também acerca do retrocesso da educação massificadora defendida na ditadura militar.A obra “Educação como Prática da Liberdade” contêm 133 páginas, apresentada por Pierre Furter “PAULO FREIRE ou o Poder da Palavra”. Nele Furter (1967, s/n) ressalta o estilo pedagógico de Freire, o fundamento de toda a sua práxis – “a de que o homem foi criado para se comunicar com o mundo”. Para Freire, é preciso propor uma educação que promova a libertação dos homens, uma educação pautada nos princípios da democracia e da justiça – uma pedagogia para homens livres. A introdução da obra “Educação e Política (Reflexões sociológicas sobre uma pedagogia da Liberdade)” foi escrita por Francisco C. Weffort. Nela, Weeffort descreve a indissociabilidade entre Educação e Política e assevera a importância de uma educação conscientizadora, dialógica e emancipadora, defendida por Freire.Adiante, o livro apresenta-nos “Canção Para os Fonemas da Alegria”, poema escrito por Thiago de Melo, em Santiago do Chile, no verão de 1964, uma dedicatória e um texto de agradecimento, escritos por Freire. Nestes dois últimos, observa-se o quão valioso é para o autor desenvolver uma relação – com os outros e com o mundo, baseada no diálogo e no afeto. E assim, como no livro “Conscientização”, escrito em 1979, mais uma vez, Freire esboça o amor e reconhecimento por seus pais, esposa, filhos e “a todos os homens simples do povo, os analfabetos, os quais muito lhe ensinou”. No ensaio, um terceiro texto nos é apresentado “Esclarecimento”, escrito por Paulo Freire, em Santiago, na Primavera de 1965.O livro “Educação como Prática da Liberdade” está dividido em 4 capítulos. O primeiro capítulo intitula-se: “A Sociedade Brasileira em Transição”; o segundo “Sociedade Fechada e Inexperiência Democrática”; o terceiro “Educação Versus Massificação” e o quarto e, último “Educação e Conscientização”.