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Este ensaio propõe-se a discutir o tema da proliferação excessiva de registros imagéticos na sociedade contemporânea, apresentando a noção de paroxismo e as dificuldades de se produzir um futuro conhecimento histórico, tendo em vista o extrapolamento dos limites de representação da narrativa linear. Reflete-se sobre a necessidade de reformulação da noção de narrativa, considerando a dimensão do arranjo material dos objetos técnicos, a profusão de registro enquanto extrapolamento da memória e a reelaboração das ferramentas interpretativas tradicionais.