Cecília Sanglard, Maria Carolina Pereira e Silva, Gracielle Pampolim, Luciana Carrupt Machado Sogame
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Realizou-se teste do qui-quadrado para verificar associação das variáveis independentes à vulnerabilidade clínico funcional. \nResultado: dos 255 idosos avaliados, 60% apresentaram baixa vulnerabilidade clínico funcional, 22% moderada vulnerabilidade e 18% alta vulnerabilidade. A média de idade foi de 72 anos ± 8 anos, em sua maioria, sexo feminino (62,5%), autodeclaram brancos (60%), casados (56%), não possuem cuidador (89,5%), são aposentados (82%), possuem doenças crônicas (78,5%), auto avaliam a saúde como ótima/bom (63,5%), a prática religiosa (87%), saem de casa sozinhos (82%) e 40% pertencem a classe social D/E. 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Fatores associados à vulnerabilidade clínico-funcional de idosos de uma Unidade Básica de Saúde
Introdução: o envelhecimento é um processo natural que vem ocorrendo de maneira acelerada e que, pelo declínio fisiológico dos sistemas, pode propiciar ao aparecimento de vulnerabilidades no idoso.
Objetivo: verificar os fatores socioeconômicos, condições de saúde e hábitos de vida associados ao grau de Vulnerabilidade Clínico-funcional de idosos da ESF São Vicente em Manhuaçu utilizando o IVCF-20.
Método: estudo transversal, quantitativo, realizado com idosos cadastrados na ESF São Vicente. Para coleta de dados foi empregado o instrumento IVCF-20 para o grau de vulnerabilidade e a ficha de coleta de dados para o perfil geral, hábitos de vida e condições de saúde. Realizou-se teste do qui-quadrado para verificar associação das variáveis independentes à vulnerabilidade clínico funcional.
Resultado: dos 255 idosos avaliados, 60% apresentaram baixa vulnerabilidade clínico funcional, 22% moderada vulnerabilidade e 18% alta vulnerabilidade. A média de idade foi de 72 anos ± 8 anos, em sua maioria, sexo feminino (62,5%), autodeclaram brancos (60%), casados (56%), não possuem cuidador (89,5%), são aposentados (82%), possuem doenças crônicas (78,5%), auto avaliam a saúde como ótima/bom (63,5%), a prática religiosa (87%), saem de casa sozinhos (82%) e 40% pertencem a classe social D/E. Comportaram-se como variáveis associadas p < 0,05 a baixa vulnerabilidade, não ter cuidador, ser negro/pardo, não ser pensionista, sair de casa sozinho, não ser doença crônica, ter uma ótima/boa percepção de saúde.
Conclusão: é de grande importância a identificação dos fatores socioeconômicos, hábitos de vida e vulnerabilidade dos idosos para elaboração de ações efetivas que mantenham a funcionalidade e qualidade de vida.