{"title":"不学习、提问、倾听:艺术异见教育的思考之路","authors":"Fábio Wosniak","doi":"10.5965/2175234615352023053","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente artigo apresenta os percursos do autor na construção de propostas pedagógicas dissidentes, envolvendo articulações entre a prática artística e a prática docente na Licenciatura em Artes Visuais. Para propiciar aos acadêmicos/as estas experiências, foram pensadas aulas onde teoria e prática não se dissociavam, mas que se nutriam constantemente. As fragmentações como arte e vida, educação e arte, agir e pensar, foram todas colocadas entre parênteses. A provocação para pensar a arte e a arte educação dissidente, partia sempre das inquietações cotidianas, que logo encontravam nas metodologias utilizadas pelos/as artistas uma outra questão-problema para ser pensada. Nestes caminhos, com as des-aprendizagens a partir do trabalho do artista e da sua prática, foi possível compreender que um percurso era certo: descontruir saberes, perguntar mais que responder, aprender a ouvir o que as práticas artísticas dissidentes estão clamando e, só a partir desta outra maneira de des-aprender sem repostas absolutas e verdadeiras, se torna possível reconstruir saberes.","PeriodicalId":33720,"journal":{"name":"Palindromo","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-02-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Desaprender, perguntar-se, escutar: rotas para pensar uma arte educação dissidente\",\"authors\":\"Fábio Wosniak\",\"doi\":\"10.5965/2175234615352023053\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O presente artigo apresenta os percursos do autor na construção de propostas pedagógicas dissidentes, envolvendo articulações entre a prática artística e a prática docente na Licenciatura em Artes Visuais. Para propiciar aos acadêmicos/as estas experiências, foram pensadas aulas onde teoria e prática não se dissociavam, mas que se nutriam constantemente. As fragmentações como arte e vida, educação e arte, agir e pensar, foram todas colocadas entre parênteses. A provocação para pensar a arte e a arte educação dissidente, partia sempre das inquietações cotidianas, que logo encontravam nas metodologias utilizadas pelos/as artistas uma outra questão-problema para ser pensada. Nestes caminhos, com as des-aprendizagens a partir do trabalho do artista e da sua prática, foi possível compreender que um percurso era certo: descontruir saberes, perguntar mais que responder, aprender a ouvir o que as práticas artísticas dissidentes estão clamando e, só a partir desta outra maneira de des-aprender sem repostas absolutas e verdadeiras, se torna possível reconstruir saberes.\",\"PeriodicalId\":33720,\"journal\":{\"name\":\"Palindromo\",\"volume\":\" \",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-02-01\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Palindromo\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.5965/2175234615352023053\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Palindromo","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5965/2175234615352023053","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Desaprender, perguntar-se, escutar: rotas para pensar uma arte educação dissidente
O presente artigo apresenta os percursos do autor na construção de propostas pedagógicas dissidentes, envolvendo articulações entre a prática artística e a prática docente na Licenciatura em Artes Visuais. Para propiciar aos acadêmicos/as estas experiências, foram pensadas aulas onde teoria e prática não se dissociavam, mas que se nutriam constantemente. As fragmentações como arte e vida, educação e arte, agir e pensar, foram todas colocadas entre parênteses. A provocação para pensar a arte e a arte educação dissidente, partia sempre das inquietações cotidianas, que logo encontravam nas metodologias utilizadas pelos/as artistas uma outra questão-problema para ser pensada. Nestes caminhos, com as des-aprendizagens a partir do trabalho do artista e da sua prática, foi possível compreender que um percurso era certo: descontruir saberes, perguntar mais que responder, aprender a ouvir o que as práticas artísticas dissidentes estão clamando e, só a partir desta outra maneira de des-aprender sem repostas absolutas e verdadeiras, se torna possível reconstruir saberes.