{"title":"马克思、莎士比亚与金钱关系","authors":"A. Cotrim","doi":"10.5216/SIG.V31.56341","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo se volta ao caderno intitulado “Dinheiro” dos Manuscritos econômico-filosóficos de 1844, de Marx, em que se abordam as consequências perniciosas do nexo do dinheiro para a formação da sensibilidade. A fim de concretizar esses efeitos e elucidar esse nexo, Marx cita uma longa passagem do Tímon de Atenas, de Shakespeare. A apropriação de Marx dessa peça evidencia seu interesse no modo como conformações sociais afetam a subjetividade, a personalidade humana e as relações interpessoais; e como a retomada da sensibilidade paranós constitui uma finalidade revolucionária para Marx, talvez o fim último da emancipação.","PeriodicalId":31204,"journal":{"name":"Signotica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-04-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Marx, Shakespeare e o nexo do dinheiro\",\"authors\":\"A. Cotrim\",\"doi\":\"10.5216/SIG.V31.56341\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Este artigo se volta ao caderno intitulado “Dinheiro” dos Manuscritos econômico-filosóficos de 1844, de Marx, em que se abordam as consequências perniciosas do nexo do dinheiro para a formação da sensibilidade. A fim de concretizar esses efeitos e elucidar esse nexo, Marx cita uma longa passagem do Tímon de Atenas, de Shakespeare. A apropriação de Marx dessa peça evidencia seu interesse no modo como conformações sociais afetam a subjetividade, a personalidade humana e as relações interpessoais; e como a retomada da sensibilidade paranós constitui uma finalidade revolucionária para Marx, talvez o fim último da emancipação.\",\"PeriodicalId\":31204,\"journal\":{\"name\":\"Signotica\",\"volume\":\" \",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2019-04-10\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Signotica\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.5216/SIG.V31.56341\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Signotica","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5216/SIG.V31.56341","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Este artigo se volta ao caderno intitulado “Dinheiro” dos Manuscritos econômico-filosóficos de 1844, de Marx, em que se abordam as consequências perniciosas do nexo do dinheiro para a formação da sensibilidade. A fim de concretizar esses efeitos e elucidar esse nexo, Marx cita uma longa passagem do Tímon de Atenas, de Shakespeare. A apropriação de Marx dessa peça evidencia seu interesse no modo como conformações sociais afetam a subjetividade, a personalidade humana e as relações interpessoais; e como a retomada da sensibilidade paranós constitui uma finalidade revolucionária para Marx, talvez o fim último da emancipação.