José Natan Gonçalves da Silva, Sônia De Souza Mendonça Menezes
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Queijo nosso de cada dia: dimensões sociais e culturais na produção queijeira em Alagoas/Brasil
No Território da Bacia Leiteira – TBL em Alagoas/Brasil, a elaboração dos queijos caseiros e a manutenção do saber-fazer intrínseco ao seu processo produtivo compõem o repertório de territorialidades apropriadas e reproduzidas pela agricultura familiar camponesa. O objetivo desse artigo consiste em analisar as dimensões sociais e culturais desses alimentos, cuja preservação atribui-se às mulheres, referenciadas como guardiãs da arte do fazer dos queijos. A metodologia baseou-se na pesquisa bibliográfica e de campo. Nesta etapa, foi realizado o mapeamento de 51 queijarias caseiras: 50 unidades, que abrigam a produção do queijo de coalho, e um estabelecimento, que realiza o processamento do queijo macururé. Os resultados da pesquisa denotam que a preservação dos saberes inerentes a elaboração dos queijos caseiros configura mecanismos de territorialidade apropriados pelas mulheres. Os desafios que se colocam à manutenção dessas atividades presumem a adoção de estratégias que, embora admitam os processos de ressignificação cultural agroalimentar, devem estar embasadas na valorização da tradição e do modo de produção artesanal.
Palavras-chave: Queijos caseiros; mulheres; tradição; ressignificação.