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Este artigo tem como objetivo discutir a causativização no Asuriní do Xingu, língua Tupí Guaraní, falada pelo povo Asuriní que vive no município de Altamira, estado do Pará. Partindo de pressupostos teóricos da linguística tipológico-funcional, nele são discutidos a formação dos predicados causativos, os tipos de causativização encontrados na língua e os efeitos que provocam na sentença. A causativização morfológica é o tipo predominante nessa língua, sendo os morfemas (mu-), (eru-) e (-ukat) responsáveis por ela. A análise mostra que o morfema (eru-) desempenha função causativa na língua, assim como em Kamaiurá e Emerillon. Ao mesmo tempo, distingue-se de outras línguas da família, como o Guajá e o Tenetehára, para as quais esse morfema é descrito como um aplicativo. Os resultados da pesquisa mostram que os dois primeiros morfemas se afixam a raízes verbais intransitivas, enquanto (-ukat) se afixa a raízes transitivas. Após a afixação do morfema causativo ao verbo, a sentença sofre alterações estruturais e funcionais.