Ana Clara Caminha De Carvalho, R. S. Nobre, Vinícius de Sousa Araújo, Cássio de Moura Santos, Larissy Isabelle da Silva Monte, Geane Alves De Moura, Willian Charles da Silva Moura, J. Rezende, G. S. Azar
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O solo utilizado foi proveniente de uma área de vegetação nativa da Universidade Estadual do Piauí. A manipueira foi coletada em casas de farinha da microrregião de Picos–PI. As variáveis avaliadas foram: altura de planta, comprimento da lâmina foliar, número de folhas por perfilho, número de perfillhos por planta, massa fresca de forragem total, e massa seca de forragem total. Após o último corte foram determinados o comprimento de raiz, massa seca de raiz e a relação parte aérea: raiz. Houve efeito isolado das doses de manipueira para a altura de planta, comprimento da lâmina foliar e massa fresca da parte aérea. No segundo corte, houve efeito isolado das doses de manipueira para a massa seca da parte aérea e massa seca da raiz, e significância da interação para altura de planta, comprimento da lâmina foliar, número de folhas por perfilho, número de perfillhos por planta e comprimento radicular. A dose de 44 m3ha-1 foi mais eficiente no desenvolvimento dos capins Mombaça e Tanzânia, que se mostraram sensíveis a valores acima dessa dose, o que proporcionou redução significativa. A dose de 176 m3ha-1 proporcionou o melhor desenvolvimento do capim Massai. Isso mostra que se deve levar em consideração a espécie, no estabelecimento da dose do biofertilizante a ser aplicada. A manipueira se mostrou promissora como fonte alternativa na adubação de gramíneas forrageiras, devido o benefício na disponibilização de nutrientes e pela elevada disponibilidade desse resíduo na Macrorregião de Picos, no semiárido piauiense, além de reduzir os impactos ambientais pelo descarte indiscriminado na natureza.","PeriodicalId":33429,"journal":{"name":"Ciencia Agricola","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-12-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"RESPOSTAS QUANTITATIVAS DE GRAMÍNEAS FORRAGEIRAS A APLICAÇÃO DE MANIPUEIRA COMO FERTILIZANTE NATURAL\",\"authors\":\"Ana Clara Caminha De Carvalho, R. S. Nobre, Vinícius de Sousa Araújo, Cássio de Moura Santos, Larissy Isabelle da Silva Monte, Geane Alves De Moura, Willian Charles da Silva Moura, J. Rezende, G. S. 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RESPOSTAS QUANTITATIVAS DE GRAMÍNEAS FORRAGEIRAS A APLICAÇÃO DE MANIPUEIRA COMO FERTILIZANTE NATURAL
A manipueira tem sido eficiente na fertilização de plantas, o que torna uma ferramenta em potencial para a adubação de gramíneas forrageiras na agricultura familiar. Objetivou-se com esse estudo avaliar o desenvolvimento e produção de três cultivares de Panicum maximum em resposta a aplicação de manipueira no semiárido piauiense. O experimento foi realizado em ambiente protegido, localizado na Universidade Estadual do Piauí, no município de Picos. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com quatro repetições, em esquema fatorial 3 x 5, formados pela combinação de três cultivares de gramíneas forrageiras do gênero Panicum maximum e cinco doses de manipueira. O solo utilizado foi proveniente de uma área de vegetação nativa da Universidade Estadual do Piauí. A manipueira foi coletada em casas de farinha da microrregião de Picos–PI. As variáveis avaliadas foram: altura de planta, comprimento da lâmina foliar, número de folhas por perfilho, número de perfillhos por planta, massa fresca de forragem total, e massa seca de forragem total. Após o último corte foram determinados o comprimento de raiz, massa seca de raiz e a relação parte aérea: raiz. Houve efeito isolado das doses de manipueira para a altura de planta, comprimento da lâmina foliar e massa fresca da parte aérea. No segundo corte, houve efeito isolado das doses de manipueira para a massa seca da parte aérea e massa seca da raiz, e significância da interação para altura de planta, comprimento da lâmina foliar, número de folhas por perfilho, número de perfillhos por planta e comprimento radicular. A dose de 44 m3ha-1 foi mais eficiente no desenvolvimento dos capins Mombaça e Tanzânia, que se mostraram sensíveis a valores acima dessa dose, o que proporcionou redução significativa. A dose de 176 m3ha-1 proporcionou o melhor desenvolvimento do capim Massai. Isso mostra que se deve levar em consideração a espécie, no estabelecimento da dose do biofertilizante a ser aplicada. A manipueira se mostrou promissora como fonte alternativa na adubação de gramíneas forrageiras, devido o benefício na disponibilização de nutrientes e pela elevada disponibilidade desse resíduo na Macrorregião de Picos, no semiárido piauiense, além de reduzir os impactos ambientais pelo descarte indiscriminado na natureza.