{"title":"长期警报状态的电视信号。乌拉圭宣布进入卫生紧急状态的头八个月的病例","authors":"G. Amen, F. Andacht","doi":"10.26422/aucom.2021.1001.and","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"No artigo analisamos os signos informativos da televisão aberta uruguaia durante o período que vai da declaração da “emergência sanitária” do 13 de março de 2020 a novembro desse mesmo ano. Consideram-se os frequentes signos dedicados ao anúncio do desastre iminente no discurso midiático dos telejornais, alternados esporadicamente com acontecimentos cobertos sob a modalidade narrativa épica - com foco em aspectos subjetivos e individuais -, bem como a convergência permanente da voz governamental com a voz da mídia. A partir desse copioso discurso, analisam-se as conferências do Poder Executivo em redes de televisão de fato (ou seja, não oficialmente apresentadas como tal, mas análogas em seu funcionamento e convergência midiática), muito frequentes no período, com a teoria dos “acontecimentos midiáticos ” (Dayan e Katz, 1995), embora as conferências não se encaixem bem com esse conceito. Assim, constatou-se que, consideradas como uma variante das “cerimônias midiáticas transformadoras” (Dayan e Katz, 1995), essas conferências de imprensa invocaram mitos centrais do Uruguai moderno a fim de reforçar os valores estabelecidos, contribuir para a integração social e legitimar as autoridades atuais. Foi também a forma de assimilar os eventos novos e incertos relacionados à declarada pandemia SARS-CoV-2 e seus possíveis efeitos locais dentro dos limites do “imaginário social” uruguaio (Castoriadis, 2013).","PeriodicalId":41332,"journal":{"name":"Austral Comunicacion","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1000,"publicationDate":"2021-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Signos televisivos informativos de un prolongado estado de alarma. El caso uruguayo en los primeros ocho meses de la declaración de emergencia sanitaria\",\"authors\":\"G. Amen, F. Andacht\",\"doi\":\"10.26422/aucom.2021.1001.and\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"No artigo analisamos os signos informativos da televisão aberta uruguaia durante o período que vai da declaração da “emergência sanitária” do 13 de março de 2020 a novembro desse mesmo ano. Consideram-se os frequentes signos dedicados ao anúncio do desastre iminente no discurso midiático dos telejornais, alternados esporadicamente com acontecimentos cobertos sob a modalidade narrativa épica - com foco em aspectos subjetivos e individuais -, bem como a convergência permanente da voz governamental com a voz da mídia. A partir desse copioso discurso, analisam-se as conferências do Poder Executivo em redes de televisão de fato (ou seja, não oficialmente apresentadas como tal, mas análogas em seu funcionamento e convergência midiática), muito frequentes no período, com a teoria dos “acontecimentos midiáticos ” (Dayan e Katz, 1995), embora as conferências não se encaixem bem com esse conceito. Assim, constatou-se que, consideradas como uma variante das “cerimônias midiáticas transformadoras” (Dayan e Katz, 1995), essas conferências de imprensa invocaram mitos centrais do Uruguai moderno a fim de reforçar os valores estabelecidos, contribuir para a integração social e legitimar as autoridades atuais. Foi também a forma de assimilar os eventos novos e incertos relacionados à declarada pandemia SARS-CoV-2 e seus possíveis efeitos locais dentro dos limites do “imaginário social” uruguaio (Castoriadis, 2013).\",\"PeriodicalId\":41332,\"journal\":{\"name\":\"Austral Comunicacion\",\"volume\":\" \",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.1000,\"publicationDate\":\"2021-06-30\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Austral Comunicacion\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.26422/aucom.2021.1001.and\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"Q4\",\"JCRName\":\"COMMUNICATION\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Austral Comunicacion","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.26422/aucom.2021.1001.and","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"COMMUNICATION","Score":null,"Total":0}
Signos televisivos informativos de un prolongado estado de alarma. El caso uruguayo en los primeros ocho meses de la declaración de emergencia sanitaria
No artigo analisamos os signos informativos da televisão aberta uruguaia durante o período que vai da declaração da “emergência sanitária” do 13 de março de 2020 a novembro desse mesmo ano. Consideram-se os frequentes signos dedicados ao anúncio do desastre iminente no discurso midiático dos telejornais, alternados esporadicamente com acontecimentos cobertos sob a modalidade narrativa épica - com foco em aspectos subjetivos e individuais -, bem como a convergência permanente da voz governamental com a voz da mídia. A partir desse copioso discurso, analisam-se as conferências do Poder Executivo em redes de televisão de fato (ou seja, não oficialmente apresentadas como tal, mas análogas em seu funcionamento e convergência midiática), muito frequentes no período, com a teoria dos “acontecimentos midiáticos ” (Dayan e Katz, 1995), embora as conferências não se encaixem bem com esse conceito. Assim, constatou-se que, consideradas como uma variante das “cerimônias midiáticas transformadoras” (Dayan e Katz, 1995), essas conferências de imprensa invocaram mitos centrais do Uruguai moderno a fim de reforçar os valores estabelecidos, contribuir para a integração social e legitimar as autoridades atuais. Foi também a forma de assimilar os eventos novos e incertos relacionados à declarada pandemia SARS-CoV-2 e seus possíveis efeitos locais dentro dos limites do “imaginário social” uruguaio (Castoriadis, 2013).