{"title":"不可分割的三位一体:新语言主义、身份和语言质量","authors":"Vítor Vaqueiro","doi":"10.17979/rgf.2021.22.0.8828","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O seguinte artigo explora as relações entre qualidade de língua, identidade, norma linguística e neofalantismo desde o final da ditadura. A introdução visa a situação do galego nos anos 70 para mostrar o seu devalo nas relações familiares, vizinhais e religiosas. A segunda parte investiga a preparação do terreno por parte do franquismo para chegar em condições de vantagem ao processo da Transição, estabelecendo a fronteira entre o espanhol e as ‘demais línguas’, bem como as limitações impostas a estas. O terceiro bloco, núcleo do artigo, aponta à aparição do sujeito neofalante e, desenha as, a juízo, caraterísticas próprias do processo de neofalantismo: aposta, decisão, interpelação, tenacidade, confiança, concepção da política como a ‘arte do impossível’. Finalmente, o quarto tramo mostra as dificuldades que o sujeito neofalante deve encarar na sua nova atitude como são o tipo de língua, a confusão normativa, a dependência do espanhol favorecida pela norma RAG, a cumplicidade desleixada do governo galego e de amplos sectores em que mesmo se inclui uma parte dos defensores do idioma.","PeriodicalId":31795,"journal":{"name":"Revista Galega de Filoloxia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-12-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Uma tríade indissolúvel: neofalantismo, identidade e qualidade de língua\",\"authors\":\"Vítor Vaqueiro\",\"doi\":\"10.17979/rgf.2021.22.0.8828\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O seguinte artigo explora as relações entre qualidade de língua, identidade, norma linguística e neofalantismo desde o final da ditadura. A introdução visa a situação do galego nos anos 70 para mostrar o seu devalo nas relações familiares, vizinhais e religiosas. A segunda parte investiga a preparação do terreno por parte do franquismo para chegar em condições de vantagem ao processo da Transição, estabelecendo a fronteira entre o espanhol e as ‘demais línguas’, bem como as limitações impostas a estas. O terceiro bloco, núcleo do artigo, aponta à aparição do sujeito neofalante e, desenha as, a juízo, caraterísticas próprias do processo de neofalantismo: aposta, decisão, interpelação, tenacidade, confiança, concepção da política como a ‘arte do impossível’. Finalmente, o quarto tramo mostra as dificuldades que o sujeito neofalante deve encarar na sua nova atitude como são o tipo de língua, a confusão normativa, a dependência do espanhol favorecida pela norma RAG, a cumplicidade desleixada do governo galego e de amplos sectores em que mesmo se inclui uma parte dos defensores do idioma.\",\"PeriodicalId\":31795,\"journal\":{\"name\":\"Revista Galega de Filoloxia\",\"volume\":\" \",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2021-12-09\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Galega de Filoloxia\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.17979/rgf.2021.22.0.8828\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"Q3\",\"JCRName\":\"Arts and Humanities\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Galega de Filoloxia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.17979/rgf.2021.22.0.8828","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q3","JCRName":"Arts and Humanities","Score":null,"Total":0}
Uma tríade indissolúvel: neofalantismo, identidade e qualidade de língua
O seguinte artigo explora as relações entre qualidade de língua, identidade, norma linguística e neofalantismo desde o final da ditadura. A introdução visa a situação do galego nos anos 70 para mostrar o seu devalo nas relações familiares, vizinhais e religiosas. A segunda parte investiga a preparação do terreno por parte do franquismo para chegar em condições de vantagem ao processo da Transição, estabelecendo a fronteira entre o espanhol e as ‘demais línguas’, bem como as limitações impostas a estas. O terceiro bloco, núcleo do artigo, aponta à aparição do sujeito neofalante e, desenha as, a juízo, caraterísticas próprias do processo de neofalantismo: aposta, decisão, interpelação, tenacidade, confiança, concepção da política como a ‘arte do impossível’. Finalmente, o quarto tramo mostra as dificuldades que o sujeito neofalante deve encarar na sua nova atitude como são o tipo de língua, a confusão normativa, a dependência do espanhol favorecida pela norma RAG, a cumplicidade desleixada do governo galego e de amplos sectores em que mesmo se inclui uma parte dos defensores do idioma.