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Padronização de uma masculinidade e virilidade por meio da revista Playboy Brasil na década de 1980
ser homem, masculino ou viril são construções históricas que ganham diferentes significações ao longo do tempo e do espaço. Observar historicamente essas significações é essencial para compreender rupturas, continuidades ou repetibilidades em torno de prescrições e normatividades de gênero. Por isso, neste trabalho, investiga-se como se estabeleceu a construção de um ideal de homem por meio dos discursos de masculinidade e virilidade da revista Playboy Brasil na década de 1980, e como esses discursos serviram para constituir um novo padrão de masculinidade. Inicia-se o trabalho fazendo uma breve revisão teórica sobre os estudos das masculinidades e como estes têm contribuído para as discussões de gênero nas últimas décadas. Em seguida, aborda-se a virilidade em contraponto com a masculinidade, desde a construção da noção de virilidade e suas mudanças históricas até a sua problematização dentro da revista Playboy. E, por fim, é analisada a construção da imagem de uma mulher “ideal” para legitimar um homem “ideal” na Playboy. Metodologicamente, esse trabalho parte da análise do discurso proposta por Michel Foucault. Na análise do corpo documental, percebe-se que a revista tentou criar um ideal de homem com um projeto que incidia diretamente em uma outra masculinidade/virilidade, gerando conflitos e tensões de gênero.