Irllanna Ketley Santos do Nascimento, Dyego Anderson Alves de Farias, Danyelle Nóbrega de Farias, Matheus Dos Santos Soares
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Tratou-se de um estudo transversal de caráter observacional com abordagem exploratória, descritiva e delineamento quantitativo realizado com os profissionais da equipe da UTI Cardiológica de um Hospital Universitário na cidade de João Pessoa-PB. Foram entrevistados 27 profissionais das especialidades Fisioterapia, Medicina e Enfermagem, por meio da aplicação de um questionário estruturado, utilizando-se de respostas em uma escala tipo Likert, assim como de questões abertas. Os resultados evidenciaram que a maioria dos profissionais têm bom entendimento acerca da MP, dos efeitos da Imobilidade e da importância do trabalho em equipe. Em adição, a recusa do paciente e a falta de conhecimento sobre riscos e benefícios da realização foram elencadas como barreiras para realização da MP no serviço. 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PERCEPÇÃO DE UMA EQUIPE DE UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA CARDIOLÓGICA ACERCA DA MOBILIZAÇÃO PRECOCE
As doenças cardíacas estão entre as principais causas de óbito e o tratamento envolve mudanças de hábitos de vida e, em alguns casos, cirurgia. Durante o internamento, complicações podem ocorrer, a exemplo da diminuição da força muscular. A Mobilização Precoce (MP) intervém dando suporte para reverter ou minimizar essas complicações, porém, ainda assim, existem barreiras para sua realização. O objetivo do estudo foi avaliar o conhecimento de uma equipe de Unidade de Terapia Intensiva sobre a MP, evidenciando seus aspectos e possíveis barreiras para realização. Tratou-se de um estudo transversal de caráter observacional com abordagem exploratória, descritiva e delineamento quantitativo realizado com os profissionais da equipe da UTI Cardiológica de um Hospital Universitário na cidade de João Pessoa-PB. Foram entrevistados 27 profissionais das especialidades Fisioterapia, Medicina e Enfermagem, por meio da aplicação de um questionário estruturado, utilizando-se de respostas em uma escala tipo Likert, assim como de questões abertas. Os resultados evidenciaram que a maioria dos profissionais têm bom entendimento acerca da MP, dos efeitos da Imobilidade e da importância do trabalho em equipe. Em adição, a recusa do paciente e a falta de conhecimento sobre riscos e benefícios da realização foram elencadas como barreiras para realização da MP no serviço. Apesar dos resultados, foram identificadas divergências quanto a realização diária da MP, bem como do seguimento de protocolo do serviço, o que evidencia a necessidade de ações educativas continuadas.