Valdina Marins Pereira, G. M. Barros, Monica Correa da Silva
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Os sujeitos da pesquisa foram enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem de três Unidades Básicas de Saúde de Sorocaba. Resultados: No pré-teste, 26,5% dos profissionais referiram conhecer a região anatômica do glúteo mínimo, porém 75,5 % não a descreveram corretamente com suas palavras; 14,7% consideraram-se aptos a realizar injeções intramusculares na região ventroglútea e 10% consideraram-se aptos a ensinar. No pós-teste, 98% demonstraram conhecer a região anatômica do glúteo mínimo e 69% a descreveram corretamente; 67,7% consideraram-se aptos a utilizar a técnica e 47% a ensiná-la. Conclusões: Os resultados constataram que os profissionais envolvidos tinham precário conhecimento anatômico da região ventroglútea antes da capacitação. 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Uso da técnica de Hochstetter para injeção intramuscular pelos profissionais de enfermagem de Unidades Básicas de Saúde
Introdução: Evidências científicas demonstram que a região ventroglútea é a mais adequada para administração intramuscular de medicamentos por ter pouca inervação e vascularização, ser de fácil delimitação e causar menos dor que outras regiões. No entanto, é subutilizada pelos profissionais de enfermagem. Objetivos: Divulgar o uso da injeção intramuscular em região ventroglútea e incentivar multiplicadores dessa prática; verificar o conhecimento de profissionais de enfermagem sobre a aplicação de injeções intramusculares na região ventroglútea; atualizar esses conhecimentos e avaliar a percepção dos participantes, após a atualização. Método: Pesquisa-ação com análise quantiqualitativa. Os sujeitos da pesquisa foram enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem de três Unidades Básicas de Saúde de Sorocaba. Resultados: No pré-teste, 26,5% dos profissionais referiram conhecer a região anatômica do glúteo mínimo, porém 75,5 % não a descreveram corretamente com suas palavras; 14,7% consideraram-se aptos a realizar injeções intramusculares na região ventroglútea e 10% consideraram-se aptos a ensinar. No pós-teste, 98% demonstraram conhecer a região anatômica do glúteo mínimo e 69% a descreveram corretamente; 67,7% consideraram-se aptos a utilizar a técnica e 47% a ensiná-la. Conclusões: Os resultados constataram que os profissionais envolvidos tinham precário conhecimento anatômico da região ventroglútea antes da capacitação. A capacitação realizada aumentou o número de adesões ao procedimento tanto dos enfermeiros quanto dos técnicos e auxiliares de enfermagem.