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O trabalho dos tradutores e tradutoras independentes na França e no Brasil: dimensões e ambivalências da autonomia
O presente artigo apresenta os resultados da análise empírica da relação com a autonomia no trabalho de tradutores e tradutoras independentes em dois países: França e Brasil. O objetivo é refletir se a autonomia e a independência dos tradutores e tradutoras, para além de um real processo de fragilização e precarização já apontado na literatura, poderia ser vista como uma mutação do valor do trabalho nas sociedades capitalistas modernas. É feita uma discussão acerca do conceito de autonomia, seguida da construção de uma grade de análise da autonomia no trabalho em torno de três dimensões: 1) uma operacional; 2) outra identitária; 3) e, finalmente, uma dimensão social. São apresentados os mercados de tradução e suas regulamentações profissionais nos dois países. Em seguida, com base na grade desenvolvida, procede-se à análise de entrevistas em profundidade realizadas no Brasil e na França junto aos profissionais da tradução. Os resultados são apresentados ao final do artigo e suscitam uma reflexão sobre a autonomia nas condições contemporâneas de exercício das atividades laborais numa perspectiva inspirada no trabalho teórico de Axel Honneth.