Jheny Iordany Felipe de Lima, Marcelo Vinicius Costa Amorim, Bruno Franceschini
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Esta pesquisa, partindo das noções de diagnóstico do presente e de estética da existência, apresentadas por Michel Foucault, articuladas à leitura da psicopolítica neoliberal, por Byung-Chul Han, procura compreender certos modos de pensamento na racionalidade histórica da atualidade e seus desdobramentos no âmbito da produção de subjetividade na rede social Instagram como um acontecimento que irrompe no momento histórico da atualidade. Para tanto, a arquegenealogia foucaultiana é o método utilizado para tratamento dos enunciados de modo a descrever como os usuários de certas ferramentas digitais online tornam-se sujeitos de um saber específico, o discurso da patologização. Propõe-se, então, a análise dos efeitos de verdade produzidos pelo uso dessa nova configuração de socialização virtual, na hipótese de se encontrar aí determinada reinvenção da rostidade, uma busca por padrões irreais de perfeição e beleza. Nesta hipótese de trabalho, persegue-se a problemática do aprisionamento e da objetivação dos sujeitos por meio das mídias e redes sociais no século XXI. Desta maneira os resultados indicam o encontro com as rupturas e as relações entre enunciados, entendendo o rosto/corpo/pele, como o palco onde o embate das linhas de saber-poder cinde e/ou inaugura modos de existir.