倾听领土并通过其他(地理)图进行思考:从存在到亚马逊采矿的领土

IF 0.2 Q4 GEOGRAPHY
B. Malheiro
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摘要

亚马逊的发展理念在伟大的采矿项目中发现了一种机制,能够以更“理性”的地理的名义暂停所有地区的多样性。本文将Carajás-Itaqui走廊的领土多样性作为实证分析领域,对这一过程进行了质疑,以使一个专为追随商品金融化时代而设计的空间的意义多元化。除了分析使资本主义物质和能源流动正常化的例外政治技术外,我们还将Carajás采矿的不同领土视为政治和认识上的当务之急,以证明亚马逊地区的铁路也是土著道路、quilombolas、农民和渔民。这些另类的体验,以土著森林领地的表现力、Awá-Guajá声音的属地化、quilombola护理的领地、巴巴苏椰子破碎机的常用领地和渔民的属地化为标志,不仅是不同的思维方式,也是感受空间的不同方式,其他本体论为我们呈现了另一个地理和政治剧目。关键词:倾听领土,存在中的领土,(地理)图。
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Ouvir o território e pensar por outras (geo)grafias: territorialidades em r-existência à mineração na Amazônia
O ideário de desenvolvimento da Amazônia encontrou nos Grandes Projetos de Mineração um mecanismo capaz de suspender toda a diversidade regional, em nome de uma geografia mais “racional”. Este artigo problematiza esse processo, tomando como campo empírico de análise a diversidade territorial do corredor Carajás-Itaqui, para pluralizar os sentidos de um espaço pensado, unicamente, para seguir os tempos financeirizados das commodities. Mais do que analisar as tecnologias políticas de exceção que normalizam os fluxos capitalistas de matéria e energia, tomamos distintas territorialidades em r-existência à mineração em Carajás como imperativo político e epistêmico a demonstrar que os caminhos do ferro na Amazônia, também são caminhos indígenas, quilombolas, camponeses, pescadores. Essas experiências de alteridade, marcadas na expressividade do território-floresta indígena, na territorialização dos sons dos Awá-Guajá, nos territórios do cuidado quilombola, nos territórios de uso comum das quebradeiras de coco babaçu e na territorialidade de pescadores, não são apenas modos de pensar distintos, mas também diferentes modos de sentipensar o espaço, outras ontologias que nos apresentam outro repertório geográfico e político. Palavras-chave: Ouvir o território, territorialidades em r-existência, (geo)grafias.
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