{"title":"巴伊亚南部城市老年居民生活质量感知的内容分析:定性研究","authors":"Silas dos Santos Marques, L. Faria, C. Longo","doi":"10.17267/2238-2704rpf.v11i3.3834","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: A mudança do perfil demográfico mundial proporcionado pelo aumento da expectativa de vida é um tema que vem suscitando discussões e investigações especialmente no que diz respeito à qualidade de vida (QV) na velhice. OBJETIVO: Avaliar a percepção de indivíduos idosos sobre o significado do envelhecimento em um município sul baiano e verificar associação entre as variáveis sociodemográficas e de saúde e a percepção da qualidade de vida. METODOLOGIA: Estudo transversal, descritivo, com abordagem qualitativa, realizado com 25 idosos no período entre março e maio de 2019, com base em dados coletados por questionário sociodemográfico e entrevista semiestruturada - gravada, transcrita e analisada mediante a Análise de Conteúdo. A amostra não probabilística contou com idosos com idade mínima de 60 anos que foram abordados nas salas de espera das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e nos Grupos de Qualidade de Vida, atendidos pela equipe do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) do Município. RESULTADOS: Da análise emergiram três categorias centrais: “Percepção sobre o processo de Envelhecimento”; Percepção sobre Qualidade de Vida” e “Motivos para satisfação com a Qualidade de Vida”. Observou-se associação entre saúde, qualidade de vida, autonomia e boas relações familiares e sociais. Evidenciou-se que os idosos percebem e vivem de maneira ativa e entendem a autonomia como um desafio a ser enfrentado. CONCLUSÃO: Compreender como os idosos percebem o processo de envelhecimento, suas questões de saúde, relações sociais e convívio familiar, atrelados à noção de qualidade de vida, permite ao profissional de saúde pensar estratégias de cuidado para além do enfoque na doença, que incentivem ações específicas à esta população.","PeriodicalId":36370,"journal":{"name":"Revista Pesquisa em Fisioterapia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-07-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":"{\"title\":\"Uma análise de conteúdo sobre a percepção da qualidade de vida entre idosos residentes em um município sul baiano: Estudo Qualitativo\",\"authors\":\"Silas dos Santos Marques, L. Faria, C. 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Uma análise de conteúdo sobre a percepção da qualidade de vida entre idosos residentes em um município sul baiano: Estudo Qualitativo
INTRODUÇÃO: A mudança do perfil demográfico mundial proporcionado pelo aumento da expectativa de vida é um tema que vem suscitando discussões e investigações especialmente no que diz respeito à qualidade de vida (QV) na velhice. OBJETIVO: Avaliar a percepção de indivíduos idosos sobre o significado do envelhecimento em um município sul baiano e verificar associação entre as variáveis sociodemográficas e de saúde e a percepção da qualidade de vida. METODOLOGIA: Estudo transversal, descritivo, com abordagem qualitativa, realizado com 25 idosos no período entre março e maio de 2019, com base em dados coletados por questionário sociodemográfico e entrevista semiestruturada - gravada, transcrita e analisada mediante a Análise de Conteúdo. A amostra não probabilística contou com idosos com idade mínima de 60 anos que foram abordados nas salas de espera das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e nos Grupos de Qualidade de Vida, atendidos pela equipe do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) do Município. RESULTADOS: Da análise emergiram três categorias centrais: “Percepção sobre o processo de Envelhecimento”; Percepção sobre Qualidade de Vida” e “Motivos para satisfação com a Qualidade de Vida”. Observou-se associação entre saúde, qualidade de vida, autonomia e boas relações familiares e sociais. Evidenciou-se que os idosos percebem e vivem de maneira ativa e entendem a autonomia como um desafio a ser enfrentado. CONCLUSÃO: Compreender como os idosos percebem o processo de envelhecimento, suas questões de saúde, relações sociais e convívio familiar, atrelados à noção de qualidade de vida, permite ao profissional de saúde pensar estratégias de cuidado para além do enfoque na doença, que incentivem ações específicas à esta população.