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Do estrangeiro ao migrante — aspectos para um estudo da tradução como possível paradigma de pensamento na pós-modernidade
O presente estudo parte da viragem do discurso e da epistemologia modernistas para a pós-modernidade. Trata-se de destacar alguns aspectos centrais da proximidade entre o pensamento filosófico pós-moderno e a tradutologia hermenêutica actual visando a tradução como uma possível episteme da pós-modernidade, na qual as noções estáticas do original ou do autêntico, do outro ou do estrangeiro já foram substituídas por noções mais dinâmicas como o “text traductif” (Nouss) e o migrante/a migração. Com base em perspectivas filosóficas propostas por Derrida, Foucault, Lyotard, Welsch e Nouss, propor-se-á: a) uma perspectiva da tradução como exemplarmente pós-moderna na sua capacidade de reescrever criticamente a história, as ideologias e os sistemas, como um processo tanto ético como estético, tanto universal como local, tanto psicológico como sociológico; e b) a paratradução como o respectivo espaço inter-relacionado de um pensamento crítico, meta-tradutivo e transdiscursivo.