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Do “ângulo reto” aos dispositivos poético-visuais do urbanismo moderno
Com este artigo objetiva-se analisar como a noção de ângulo reto, no interior do universo criativo de Le Corbusier, assume distintos aspectos até se cristalizar em um importante conceito de seu pensamento sobre a relação entre edifício, cidade e paisagem. Partindo do livro autobiográfico O poema do ângulo reto (Le poème de l’angle droit ,1951-55), busca-se traçar pontes entre alguns versos e imagens dessa obra e trechos de seus escritos, conferências e desenhos das viagens entre 1911 e 1936, abordando sobretudo seu périplo pelo leste europeu até Atenas e aquelas duas viagens à América do Sul, onde sua relação mais profícua se deu no Rio de Janeiro. Da aproximação desse material com algumas obras emblemáticas do período purista de sua pintura, como A lareira (La chaminée, 1918), evidencia-se como o conceito em questão tem uma dimensão eminentemente visual. Com este panorama, a investigação busca apresentar um ângulo reto dividido entre a técnica impositora e a liberdade total de criação, expressando os dilemas não resolvidos do próprio arquiteto.