{"title":"弗洛雷斯塔","authors":"D. Peralta","doi":"10.20396/zet.v30i00.8667895","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Neste texto discuto o dilema vivido pela educadora Nísia Floresta, diante de ataques públicos sofridos, em função da sua proposta curricular para educação de mulheres no século XIX. O artigo ilustra como, historicamente, as mulheres sofreram com ataques androcêntricos em cenários sociais injustos e de desigualdades na luta para aprender e ensinar matemática. Para tanto, em termos estruturais, após uma breve introdução sobre a adequação do debate feminista aos estudos curriculares, segue uma discussão sobre o conceito de “reconhecimento”, e finalmente uma seção que analisa publicações de um jornal com teor agressivo e difamatório sobre Nísia Floresta. Em termos metodológicos, foram analisados excertos de textos publicados no Jornal O Mercantil, levantados dentre os arquivos digitais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, noticiando sobre a educadora, considerando o conceito de “reconhecimento” da filósofa feminista Seyla Benhabib.","PeriodicalId":33756,"journal":{"name":"Zetetike","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-05-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"3","resultStr":"{\"title\":\"Nísia Floresta\",\"authors\":\"D. Peralta\",\"doi\":\"10.20396/zet.v30i00.8667895\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Neste texto discuto o dilema vivido pela educadora Nísia Floresta, diante de ataques públicos sofridos, em função da sua proposta curricular para educação de mulheres no século XIX. O artigo ilustra como, historicamente, as mulheres sofreram com ataques androcêntricos em cenários sociais injustos e de desigualdades na luta para aprender e ensinar matemática. Para tanto, em termos estruturais, após uma breve introdução sobre a adequação do debate feminista aos estudos curriculares, segue uma discussão sobre o conceito de “reconhecimento”, e finalmente uma seção que analisa publicações de um jornal com teor agressivo e difamatório sobre Nísia Floresta. Em termos metodológicos, foram analisados excertos de textos publicados no Jornal O Mercantil, levantados dentre os arquivos digitais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, noticiando sobre a educadora, considerando o conceito de “reconhecimento” da filósofa feminista Seyla Benhabib.\",\"PeriodicalId\":33756,\"journal\":{\"name\":\"Zetetike\",\"volume\":\" \",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2022-05-27\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"3\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Zetetike\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.20396/zet.v30i00.8667895\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Zetetike","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.20396/zet.v30i00.8667895","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Neste texto discuto o dilema vivido pela educadora Nísia Floresta, diante de ataques públicos sofridos, em função da sua proposta curricular para educação de mulheres no século XIX. O artigo ilustra como, historicamente, as mulheres sofreram com ataques androcêntricos em cenários sociais injustos e de desigualdades na luta para aprender e ensinar matemática. Para tanto, em termos estruturais, após uma breve introdução sobre a adequação do debate feminista aos estudos curriculares, segue uma discussão sobre o conceito de “reconhecimento”, e finalmente uma seção que analisa publicações de um jornal com teor agressivo e difamatório sobre Nísia Floresta. Em termos metodológicos, foram analisados excertos de textos publicados no Jornal O Mercantil, levantados dentre os arquivos digitais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, noticiando sobre a educadora, considerando o conceito de “reconhecimento” da filósofa feminista Seyla Benhabib.