Ana Letícia Cardoso Pinto, Cristiane de Fátima Pimenta Da Costa, Paula Luiza Matni Dos Santos, Andréa de Cassia Lima Guimarães, Maria Lucia Ribeiro De Azeredo, Renata Amanajás De Melo, Biatriz Araújo Cardoso Dias, George Alberto da Silva Dias
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Estas foram divididas em dois grupos. O grupo controle em que não houve nenhuma intervenção e o grupo SGA, o qual realizou três posturas durante 15 minutos para cada, duas vezes por semana, totalizando 10 sessões. Avaliou-se por meio do Questionário de Qualidade de Vida do Atleta, Questionário Nórdico Musculoesquelético e pelo Software para Avaliação Postural, empregando os testes t (independência), teste t (pareado), teste G (contingência) e o Qui-quadrado. RESULTADOS: Não houve diferença estatística na qualidade de vida e dor, porém no grupo controle houve aumento da extensão do corpo (0,003) e dorsiflexão do tornozelo (0,01); e no grupo SGA, aumento do valgo de joelho esquerdo (0,05), redução da rotação interna da cabeça do fêmur (0,01) e extensão do joelho esquerdo. CONCLUSÃO: Houve efeitos do SGA apenas na postura das bailarinas, fato não encontrado na dor e qualidade de vida das mesmas. 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Os efeitos do stretching global ativo em bailarinas clássicas
INTRODUÇÃO: O Stretching Global Ativo (SGA) pode ser uma boa estratégia para a melhora da postura e qualidade de vida, e redução da dor . Ele atua com alongamentos de cadeias musculares podendo proporcionar melhora da prática do balé sem grandes estresses físicos. OBJETIVO: Verificar os efeitos do SGA na postura, dor e qualidade de vida de bailarinas clássicas. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi um ensaio clínico randomizado no período de novembro de 2020 a outubro de 2021. Constitui-se de 20 bailarinas (idade entre 12 e 22 anos), sem lesões ortopédicas ou em recuperação, e sem tratamento fisioterapêutico. Estas foram divididas em dois grupos. O grupo controle em que não houve nenhuma intervenção e o grupo SGA, o qual realizou três posturas durante 15 minutos para cada, duas vezes por semana, totalizando 10 sessões. Avaliou-se por meio do Questionário de Qualidade de Vida do Atleta, Questionário Nórdico Musculoesquelético e pelo Software para Avaliação Postural, empregando os testes t (independência), teste t (pareado), teste G (contingência) e o Qui-quadrado. RESULTADOS: Não houve diferença estatística na qualidade de vida e dor, porém no grupo controle houve aumento da extensão do corpo (0,003) e dorsiflexão do tornozelo (0,01); e no grupo SGA, aumento do valgo de joelho esquerdo (0,05), redução da rotação interna da cabeça do fêmur (0,01) e extensão do joelho esquerdo. CONCLUSÃO: Houve efeitos do SGA apenas na postura das bailarinas, fato não encontrado na dor e qualidade de vida das mesmas. Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos (ReBEC) de protocolo RBR-10wckkk7.