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Uma análise exploratória do papel dos incentivos monetários no desempenho de carbono de empresas brasileiras
Há muitas informações sobre mecanismos capazes de motivar a redução voluntária de emissões de gases de efeito estufa (GEE) pelas empresas. Entretanto, há uma lacuna na investigação dos efeitos que incentivos monetários fixos e não fixos aos executivos (que tomam decisões sobre estas questões) poderiam ocasionar. Foram analisadas 31 empresas listadas na B3 que divulgaram inventários de emissões (GEE) entre 2012 e 2019. Conduzimos uma análise exploratória, com o uso análise documental de divulgações não financeiras e um painel dinâmico de duas fases (GMM-SYS) para controlar potenciais problemas de endogeneidade. Os resultados são robustos e sugerem a eficácia desses incentivos monetários na redução das emissões de GEE. Nossos principais resultados são: i) Existe uma relação positiva e contemporânea entre incentivos monetários e reduções de emissões de carbono. ii) O ROA e Ativo Total apresentaram relação positiva e significante com as emissões assim quanto maior e mais lucrativa a empresa, maiores são as emissões; iii) Apesar das leis ambientais ineficientes sobre GEE, as empresas brasileiras parecem oferecer voluntariamente incentivos para reduzir as emissões de carbono. Nossos resultados são relevantes especialmente para reguladores e acionistas, pois fornecem subsídios para o controle de emissões em países em desenvolvimento como o Brasil e alinham interesses.