如何思考边境地区的国家认同?对两组巴西-阿根廷双子城的分析表明,这两组双子城的特点是

IF 0.1 Q4 GEOGRAPHY
Maristela Ferrari
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摘要

边界区是划定两个民族国家之间的领土政治边界后形成的空间;它位于两个领土之间的交汇处,这两个领土建立在“我们和其他人”之间的对立中的两个民族身份之上。但边境地区不仅是一个以国家认同和领土归属为标志的地理政治空间,也是一个社会和文化空间。因此,它也提到了连接两个领土的想法。因此,边境地区可以被认为是一个不仅反映分裂和身份/另类的地方,因为如果人们有多种身份,那么地方也是如此。这些地方将充满色彩,可以在两个正式确立的身份之间最多样的联系或接触形式中展现出来,在这两个身份之间不仅产生物质交流,而且产生非物质交流,例如文化交流。本文的目的是分析巴西-阿根廷边境地区一部分国家身份的构建过程,以及面对正式确立的国家身份的边境实践,特别是在迪奥尼西奥·塞尔奎拉(SC)/巴拉科(PR)/贝尔纳多·德·伊里戈延(MNES)和圣安东尼奥·苏多埃斯特(PR)/SanAntonio(MNES。本文分为两个部分:第一部分分析了民族国家建构民族认同的过程;第二部分分析了边民对民族认同的认知和调适。
本文章由计算机程序翻译,如有差异,请以英文原文为准。
COMO PENSAR A IDENTIDADE NACIONAL EM ZONAS DE FRONTEIRA? UMA ANÁLISE A PARTIR DE DOIS CONJUNTOS DE CIDADES GÊMEAS BRASILEIRO-ARGENTINAS
A zona de fronteira é espaço que emerge da demarcação do limite político territorial entre dois Estados Nacionais; ela se encontra na confluência entre dois territórios fundados sobre duas identidades nacionais construídas dentro da oposição entre “nós e os outros”. Mas, longe de ser apenas espaço político geográfico, marcado pela identidade nacional e pertencimento territorial, a zona de fronteira é também espaço social e cultural. Portanto, remete igualmente à ideia de ligação entre dois territórios. Assim, a zona de fronteira pode ser pensada como um lugar que não reflete apenas a divisão e a identidade/alteridade, pois, se as pessoas têm identidades múltiplas, pode-se dizer o mesmo dos lugares. Esses lugares estariam impregnados de cores que podem revelar-se nas mais diversas formas de ligações ou contatos entre duas identidades oficialmente instituídas, entre as quais se produzem trocas não apenas materiais, mas igualmente imateriais, como as culturais. O propósito deste artigo é analisar os processos de construção das identidades nacionais num segmento da zona de fronteira brasileiro-argentina e as práticas fronteiriças frente as identidades nacionais oficialmente instituídas, notadamente nas cidades gêmeas Dionísio Cerqueira (SC)/Barracão (PR)/Bernardo de Irigoyen (MNES) e Santo Antonio do Sudoeste (PR)/San Antonio (MNES). O trabalho foi dividido em duas partes: a primeira analisa os processos de construção da identidade nacional pelos Estados nacionais; a segunda analisa como os fronteiriços percebem a identidade nacional e dela se apropriam.
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