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O corpo e o movimento na formação em pedagogia: o papel das histórias de vida e das memórias corporais como um campo de experimentação e reflexividade
Neste artigo trago algumas materialidades vivenciadas por mim como docente de um Curso de Licenciatura em Pedagogia em uma universidade pública no nordeste do Brasil, para problematizar o silenciamento do corpo e do movimento nos currículos universitários. A minha hipótese é que a universidade brasileira tem formado educadores/as com poucos repertórios para atuação com a linguagem corporal na e para as Infâncias, que tendem a perpetuar discursos cristalizados em modos particulares assentados no racionalismo cartesiano que tomam como premissa o corpo homogêneo, único, docilizado e higienizado. Nos limites deste texto irei partilhar algumas experiências estético-pedagógicas tomando como eixo as memórias e as histórias de vida dos/das discentes, e os possíveis rebatimentos que a reflexão sobre as corporeidades pode trazer à práxis do/a futuro/a professor/a.