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Entre o fascismo e o salazarismo: o percurso do Integralismo Lusitano à radicalização
Objetivo: este artigo analisa as influências no interior do Integralismo Lusitano, e como se deu a relação com a ditadura de 1926 e, posteriormente, com o salazarismo. O Integralismo Lusitano surgiu na primeira metade dos anos 1910, e foi um dos sintomas da crise do liberalismo em Portugal. Possuiu em sua primeira geração posição de investida antidemocrática, e como alternativa o projeto de monarquia orgânica, de viés autoritário de extrema-direita. Esta última característica se manteve, todavia o projeto da primeira geração passou a sofrer rivalidades com as influências do fascismo. Metodologia: para tanto, se utilizaram os periódicos Ordem Nova e Política, publicados entre os anos de 1926 e 1931. Tais fontes foram caixa de ressonância da doutrina do Integralismo Lusitano. Originalidade: diante das características apontadas por tais periódicos, estes permitem a análise das tensões internas e dos esforços do grupo por estabelecer diálogo com correntes e projetos autoritários congêneres. Conclusão: estes periódicos permitem analisar o processo de conversão do conservadorismo autoritário para o fascismo por alguns membros do movimento, e a absorção pelo salazarismo, percebida por outros integrantes do Integralismo Lusitano.