瓦格斯政府过去的政治用途:Tiradentes和inconfidencia Mineira

IF 0.1 4区 历史学 Q3 HISTORY
André Barbosa Fraga
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摘要

尽管之前的研究已经证明了巴尔加斯政府(1930-1945)时期提拉登特崇拜的重要性,但本研究旨在从该政权的官方话语中具体理解它。为此,本文分析了教育和卫生部(MES)以及新国家独裁统治时期的宣传机构制定的文化政策,这些政策旨在重视米涅拉人,并将参与这场运动的人,特别是蒂拉登斯人英雄化。主要来源是MES、国家宣传部(DNP)和新闻宣传部(DIP)制作的书籍。此外,还使用了国家档案馆和CPDOC/FGV中的报纸和文件。基于“对过去的政治利用”的概念,文章得出结论,MES、DNP和DIP是Joaquim Joséda Silva Xavier邪教的主要赞助者。在他们制定的文化政策中,勇气、爱国主义和对自由的依恋、国防、国家团结和损害个人利益的集体利益等归因于该性格的价值观在民众中得到了激发和唤醒,因此每个人都热爱巴西,并在反共和轴心国的斗争中帮助政府。然而,尽管有这样的赞赏,这一时期也出现了Inconfidência的负面版本,与古斯塔沃·卡帕内马部和巴尔加斯政府宣传机构正在建造的版本相媲美,引发了记忆之战。
本文章由计算机程序翻译,如有差异,请以英文原文为准。
Usos políticos do passado no governo Vargas: Tiradentes e a Inconfidência Mineira
Apesar de estudos anteriores já terem evidenciado a importância do culto a Tiradentes ao longo do governo Vargas (1930-1945), a presente pesquisa objetiva compreendê-la especificamente a partir do discurso oficial do regime. Para isso, este artigo analisa as políticas culturais desenvolvidas pelo Ministério da Educação e Saúde (MES) e pelos órgãos de propaganda da ditadura do Estado Novo, as quais tiveram o intuito de valorizar a Inconfidência Mineira e heroificar os envolvidos nesse movimento, especialmente Tiradentes. Adotam-se como fontes principais livros produzidos pelo MES, pelo Departamento Nacional de Propaganda (DNP) e pelo Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP). Além delas, recorre-se a jornais e a documentos localizados no Arquivo Nacional e no CPDOC/FGV. Com base na noção de “usos políticos do passado”, o artigo conclui que o MES, o DNP e o DIP foram os principais patrocinadores do culto a Joaquim José da Silva Xavier. Nas políticas culturais desenvolvidas por eles, valores atribuídos ao personagem, como coragem, patriotismo e apego à liberdade, à defesa nacional, à unidade do país e aos interesses coletivos em detrimento dos individuais, foram estimulados e despertados na população, de modo a que todos amassem o Brasil e ajudassem o governo no combate ao comunismo e aos países do Eixo. No entanto, apesar de tal valorização, o período foi marcado também por versões negativas sobre a Inconfidência, que rivalizavam com a que estava sendo construída pelo ministério de Gustavo Capanema e pelos órgãos de propaganda do governo Vargas, dando origem a batalhas de memória.
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