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A miniatura, filha da iluminura, que se tornou independente da indústria do livro, foi, desde o seu nascimento na Flandres no início do século XV, uma arte ambígua cujos praticantes, para passarem pelas malhas da fiscalização e das guildas profissionais, brincou com os detalhes e procurou que sua especificidade fosse reconhecida. Uma vez inseridas nas comunidades de pintores, procuravam valorizar as suas obras de acordo com vários critérios, que incluíam desde o requinte de execução, mas também o grau de acabamento. Assim, desde a sua gênese até à sua prática, a miniatura tem sido “intrinsecamente” a arte de jogar nos detalhes.