Krisley Xavier Soares de Freitas, William Rodrigo Dal Poz, Lécio Alves Nascimento
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Considerando os resultados obtidos, observou-se que as multivelocidades proporcionaram resultados planimétricos melhores (ou similares) quando comparados àqueles obtidos com as monovelocidades para a maioria das estações utilizadas (5 de 6 estações). Os resultados obtidos nas atualizações com aplicação da multivelocidade estimada com metade da série posicional (4 e 5 anos) apresentaram majoritariamente ordem milimétrica, seja em uma atualização de 8 ou 10 anos e em estações localizadas perto ou distantes das bordas das placas ou sob fortes efeitos de cargas hidrológicas. Entretanto, na altimetria, os melhores resultados (ou similares) deste procedimento foram verificados em 3 das 6 estações. 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Potencial da Utilização de Multivelocidade no Processo de Atualização Temporal de Coordenadas no PPP
Atualmente, no procedimento de atualização temporal de coordenadas adota-se velocidades constantes no tempo e únicas (monovelocidade). Entretanto, propõe-se nesta pesquisa avaliar o potencial da realização do procedimento supramencionado com a aplicação de multivelocidade, isto é, atribuindo ao mesmo ponto mais de uma velocidade, sendo cada uma utilizada em um período específico do procedimento. Idealmente, essas velocidades são estimadas por meio de séries temporais de coordenadas com pelo menos dois anos cada, e que somadas compreendam todo o período da atualização temporal desejada. Utilizando dados das estações BOAV, NAUS, VICO, ROCK, LORS e CTA1, calculou-se a discrepância planimétrica e altimétrica resultante da atualização das coordenadas por períodos de 8 e 10 anos. Considerando os resultados obtidos, observou-se que as multivelocidades proporcionaram resultados planimétricos melhores (ou similares) quando comparados àqueles obtidos com as monovelocidades para a maioria das estações utilizadas (5 de 6 estações). Os resultados obtidos nas atualizações com aplicação da multivelocidade estimada com metade da série posicional (4 e 5 anos) apresentaram majoritariamente ordem milimétrica, seja em uma atualização de 8 ou 10 anos e em estações localizadas perto ou distantes das bordas das placas ou sob fortes efeitos de cargas hidrológicas. Entretanto, na altimetria, os melhores resultados (ou similares) deste procedimento foram verificados em 3 das 6 estações. Quando comparada à modelos de velocidade amplamente utilizados, a atualização com multivelocidade se mostrou eficaz, apresentando resultados melhores que os de modelos globais ITRF2000 e NUVEL-1A e regionais VEMOS2009 (utilizado pelo IBGE-PPP) e VEMOS2017.